meus contos meus assombros

quando o inferno estiver cheio os mortos andaram pela terra

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invasores 2 a fabrica
De repente aquela sensação de sufocamento, aquela dor aguda na cabeça, Felix tinham esquecido que precisava tomar a capsula, ou sufocaria, ele para o carro tira a pequena caixa e toma, logo volta a respirar normalmente, ele liga seu comunicador portátil, e comunica a seus superiores que cumpriu a missão as testemunhas incomodas estavam mortas especialmente Renato Villar aquele que estava investigando de forma insistente e ameaçadora os planos dos invasores . Ele não sabia que o principal alvo Renato estava vivo.
Dois meses depois Renato está em seu escritório quando recebe um comunicado pelo interfone , - senhor Renato o doutor Gustavo acaba de chegar - sim senhorita Sandra pode deixa-lo entrar – O doutor Gustavo era um rico industrial, ele precisava dos serviços de Renato como advogado – senhor Renato estou aqui por que preciso de seu serviço, - sim pode dizer estou a suas ordens – como senhor deve saber estou ampliando meus negócios , meus novos sócios estão fazendo grandes investimentos em minhas industrias – me permite senhor indagar qual o seu ramo na indústria? – petroquímica, fornecemos substancias químicas derivadas do petróleo para as indústrias de bens de consumo – hum entendo, e quem são seus sócios? – um grupo de empresários estrangeiros que querem investir – estrangeiros de onde eles são? – me informaram que são de origem canadense – Canadá! estranho os canadenses se destacam mais na indústria madeireira – foi isso que me informaram mais não importa já fiz investigações eles são empresários honestos e de boa procedência.- por mim tudo bem senhor, eu perguntei para saber com quem estou lidando mais o que deseja de mim - preciso de sua ajuda existe perto da cidade de Vitoria , um terreno que nós escolhemos para construir uma fábrica, acontece que nossa indústria produz certos dejetos químicos, precisamos de um terreno grande onde possamos enterrar esses dejetos ou seja um aterro sanitário , acontece que o dono desse terreno se recusa a vender, e um pequeno agricultor com pretensões a se tornar fornecedor para os mercados do Rio, sua tarefa e tentar um acordo com ele , soubemos que ele tem dividas não saudadas com os bancos estatais queremos que o convença a nos vender diga a ele que com o dinheiro ele pode pagar suas dívidas  – sim entendo eu sei como fazer dentro da legalidade e claro – sim e claro – mais se ele permanecer irredutível? – bem então teremos de procurar outro terreno, mais tente está bem será bem pago por seu serviço – pode deixar eu farei o possível mais tenho autorização para negociar da forma que eu achar melhor? - claro confiou na sua capacidade tenho boas referências do senhor e evidente que desejo ser informado antes de fechar um acordo mais esteja à vontade para negociar - Para Renato aquilo era apenas mais um serviço como outro qualquer, mais iria se revelar algo bem diferente, quanto aos invasores por questão de segurança Renato resolveu dar um tempo, estava muito recente o caso que ele havia se envolvido, era mais prudente permanecer oculto sem chamar a atenção, não que ele tenham desistido de sua cruzada contra eles pelo contrário sua determinação aumentava cada dia em memória dos seus companheiros mortos . Mais no momento ele pretendia se dedicar apenas a seu trabalho.
Vitor acorda com aquele estranho som, ele nunca tinha ouvido algo como aquilo , ele desperta sua mulher e os dois saem para fora ao saírem eles avistam aquela estranha aparição um disco de cor prateada que pousa sobre aquele enorme descampado, alguns seres saem e fazem coisas estranhas , recolhem materiais do terreno, com estranhos equipamentos fazem buracos após esse procedimento que se estendeu por quase duas horas eles retornam ao disco e a nave alça vôo pasmos os dois sitiantes não entendiam o que havia acontecido mais achavam que era seu dever informar as autoridades.
Quando Renato abre o jornal ele vê aquela noticia extraordinário foi como ser atingido por um raio era o terreno que o doutor Gustavo iria instalar o aterro sanitário porque aquele disco tinha pousado no terreno? a notícia tratado como uma curiosidade quase uma piada, para Renato era algo sério e preocupante, porque os invasores estavam interessados naquele terreno? falar com os sitiantes era perda de tempo eram pessoas simples seria até perigoso para eles, o relato estava ali no jornal, o que Renato devia fazer era sondar o cliente seria ele um invasor? Ele estava ciente do risco mais era seu dever continuar para com sua consciência e pelo bem da própria humanidade.
Felix estava insatisfeito ele achava perda de tempo aquele negócio, para ele o mais importante era se infiltrar em bases militares, talvez por ser militar ele não achava tão relevante construir aquela fabrica, mais o diretório, era controlado por burocratas e eles apoiavam o plano de controlar industrias , era importante adequar o ambiente da terra e uma forma era produzir enormes quantidade de Co2 assim havia um plano geral de dominar setores da economia para produzir poluição e tornar o ambiente adequado para seus sistemas respiratórios. Porem para os militares, o mais importante era entender os recursos militares dos humanos e seus pontos fracos, para a partir daí preparar a futura invasão. Era a diretória que ditava as diretrizes básicas do processo de invasão Felix era um agente militar, mais tinham amigos influentes no diretório por isso apesar de não ser  considerado da elite dirigente suas ideias eram respeitadas. O comitê, executivo encarregado das operações naquela região do planeta designou Felix como agente de segurança e responsável por eliminar possíveis ameaças, como ele fez no caso dos observadores mortos por ele na estrada. Felix não gostava da sua missão atual dar proteção a o grupo de “empresários” que associados a um industrial humano (o doutor Gustavo) tencionavam construir uma enorme fabrica que geraria um grande quantidade de poluentes, nos anos 60 a consciência ecológica era algo restrito a meia dúzia de idealistas, não havia nenhuma lei de proteção ambiental pelo menos no Brasil,( o que certamente facilitava as coisas para os invasores) o terreno onde seria construído o aterro sanitário, seria utilizado também como um fator poluidor no terreno, sondado, e havia mesmo o plano de envenenar o lençol freático com os dejetos químicos contaminando o abastecimento de água da população humana.
- O que deseja senhor Renato? – indaga surpreso com a inesperada visita – senhor Gustavo preciso saber sobre o incidente estranho que ocorreu no terreno onde implantaresmo o aterro sanitario - há aquela bobagem conversa fiada, você se preocupa com isso? – digamos que fiquei curioso, mais também um pouco preocupado – que besteira meu caro Renato, não passa de papo furado de gente querendo aparece no jornal – é acho que sim o senhor tem razão, a proposito quando vou conhecer seus sócios canadenses ? – bom, amanhã eles vão inspecionar o terreno da fábrica se quiser pode ir comigo, mais bem cedo por volta das seis horas da manhã ,nós iremos de helicóptero – está bem eu irei com o senhor – e como anda o processo já fez uma visita a o agricultor ? – não ainda irei não se preocupe farei o possível para conseguir o acordo – assim espero meu amigo - Renato estava desconfiado, que os invasores estariam interessados na fábrica ele só não entendia o porquê e já começava a ter serias dúvidas sobre os sócios do doutor Gustavo ele sentia que havia algo estranho ali, ele não acreditava que o Gustavo fosse um deles , mais desconfiava que ele estava sendo manipulado pelos alienígenas disfarçados de humanos.
No outro dia Renato e Gustavo partiram junto com eles ia um engenheiro e um arquiteto, ao avistar o terreno da futura fábrica Renato sentiu um calafrio na espinha, lá estava dois furgões brancos exatamente iguais aos que ele tinham visto no dia de seu avista mento, junto deles escavadeiras já faziam a terraplanagem do espaço operários e agrimensores circulavam pelo terreno havia quatro homens bem vestidos trajando paletós marrons, e de óculos escuro, todos tinham maletas da mesma cor marro, usavam capacetes de operários , a visão dos veículos confirmou suas suspeitas os invasores estavam ali, seria uma chance de tentar entender suas intenções mais afastado do grupo principal, estava outro veículo um opala marrom nele estava o assassino Felix, cumprindo sua missão de acompanhar os colegas, mais como ele não avistava nenhuma ameaça imediata ele permanecia no carro lendo alguns jornais, foi a sorte de Renato , pois se Felix o tivesse visto certamente daria um jeito de mata-lo era o único que conhecia Renato, os outros aliens ignoravam sua indentidade.
Renato temia por sua vida e se os aliens sabiam quem ele era? Mais não havia alternativa, ele teria de enfrentar a situação. O senhor Gustavo apresentou Renato aos “empresários canadenses” para alivio dele os homens não demonstram nenhuma surpreso, se mostraram indiferentes mais Renato continuava preocupado – eles não sabem quem eu sou? Ou estão fingindo apenas esperando a melhor hora para acabar comigo? – ele observou com cuidado os furgões inteiramente brancos sem nenhuma identificação notou pequenas antenas que saiam do teto dos veículos e pensou – na certa algum tipo de comunicador - o doutor Gustavo discutia aspectos técnicos da construção da fábrica, os homens eram altos e loiros, falavam com um forte sotaque francês, pareciam querer se passar por canadenses de Quebec , Renato observou uma certa frieza, e quase ausência de emoções o doutor Gustavo fumava e ofereceu cigarros mais eles se recusaram, caminhavam pelo terreno, mais sempre olhavam para seus relógios de pulso pareciam ligeiramente preocupados com algo houve então um momento que os homens se afastaram do doutor Gustavo deram uma desculpa qualquer e foram até um dos furgões discretamente Renato os seguiu disse a Gustavo que havia esquecido algo no helicóptero, ao passar por um dos carros viu as portas traseiras abertas havia estranhas maquinas no interior, e viu os aliens tomando pílulas verdes, pareciam ofegantes e suavam, Renato foi até o helicóptero apanho uma agenda, e voltou , - hum muito interessante , parece que eles não conseguem tolerar nossa atmosfera por muito tempo precisam daquelas pílulas para poder respirar normalmente, isto é revelador um ponto fraco deles - Quanto as maquinas ele não fazia ideia para que serviam, a o não ser as antenas que ele imaginava serem emissoras de ondas de rádio , Renato observa as atividades dos aliens, eles recolhem amostras do solo , ele observa que eles possuíam pequenos aparelhos que emitiam sons estranhos eles apontavam para o solo e para o ar, Gustavo também notou e indagou a um deles – este equipamento faz o que ? – é um protótipo, um tipo de calculadora – calculadora? Mais assim tão pequena – e uma nova tecnologia ainda em fase experimental não podemos revelar detalhes e segredo industrial – mais ela calcula oque? – analisa o solo e o ar – nossa como um tipo de computador? – senhor não podemos entrar em detalhes e segredo da empresa – entendo, tudo bem – os seres voltam a sua tarefa, de uma forma geral os aliens evitavam usar sua tecnologia avançada para não despertar suspeitas, mais em algumas circunstancias era inevitável como no caso da análise do terreno da construção . Após duas horas os aliens voltam para o Opala marrom e os outros entram nos furgões brancos , enquanto isso Renato e Gustavo conversavam – senhor Gustavo  não percebeu nada de estranho com esses empresários?- como assim Renato? – percebeu as pequenas caixas metálicas, são equipamentos incrivelmente avançados – nada de mais , são maquinas experimentais – e o jeito deles, eles são tão frios e distantes – o que você estas insinuando ? para mim são pessoas normais, talvez um pouco racionais demais, mais e daí? Esses anglo saxões são assim mesmo – não sei a algo de estranho neles, porque eles precisam investigar o ar? Que relação existe com uma futura fábrica? – não entendo onde quer chegar Renato, só sei que eles estão investindo milhões e isso e que importa pra mim, meus negócios vão dar um salto de qualidade haverá transferência de tecnologia, ampliação do parque industrial, - senhor Gustavo você não acha estranho o pouso daquele disco e pelos relatos os seres estavam fazendo a mesma coisa que estes, senhores, num terreno ligado a ou seu negócio – espera ai você está insinuando oque ? não é possível senhor Renato eu imaginava que o senhor fosse um homem sensato, o senhor acredita em discos voadores ?- sim acredito , acho possível a existência de civilizações extraterrestres – o senhor está brincando, que dizer que nossos sócios são homens do espaço? E qual o interesse deles numa fábrica? Hora se são tão avançados porque precisariam de nossa tecnologia primitiva? – talvez seja um disfarce, talvez nossa fábrica seja um engodo para esconder seus reais propósitos – não me recuso a acreditar nessa bobagem o senhor anda vendo muito filme de ET, - o doutor Gustavo estava surpreso com Renato, ele começava a questionar a sanidade mental do advogado. – Este homem é maluco acho que vou demiti-lo, não quero um biruta cuidando dos negócios da minha empresa – pensava ele, Renato se afastou e ficava observando os furgões brancos se afastando o opala marrom passou foi ai que ele viu no volante o assassino Felix, e ele viu Renato – não é possível aquele miserável sobreviveu que droga tenho de acabar com ele mais não vou informar meu superiores , seria rebaixado se soubessem de minha falha vou resolver esse problema sozinho – quanto a Renato, levou um susto e pensou – tenho de redobrar meus cuidados aquele desgraçado assassino como eu queria denuncia-lo a polícia, mais quem acreditaria , não tenho provas. Diante da ameaça real à sua vida Renato resolveu se armar, ele sabia atira tinham feito um curso de defesa pessoal e tiro, logo comprou armas um revólver e uma espingarda calibre 12.
O doutor Gustavo interroga Renato – quando começou seu interesse por discos voadores? – começou porque eu vi um aterrissando, desde então tenho tentado convencer as pessoas de sua realidade, - me conte essa história direito Renato – o advogado contou todo o ocorrido e até o episódio da morte da família – mais porque você não procurou a polícia? – para que ? eles não acreditam em mim além do mais havia um deles no departamento de polícia – isso quer dizer que eles estão se infiltrando na nossa sociedade? – isso mesmo e desconfio que seus sócios são aliens também eu vi aquele que matou meus amigos dirigindo o carro - o que você está dizendo não faz sentido porque aliens se interessariam por fabricas? – ainda não sei talvez seja um disfarce para alguma outra coisa - o doutor Gustavo estava começando a acreditar em Renato a convicção e sinceridade dele eram notáveis, mais ele ainda tinha dúvidas, era algo tão sul real , tão fantástico que sua mente racional se recusava a acreditar.
Felix estava determinado a acabar com Renato, ele não informou seus superiores sobre o fato dele estar vivo, temia ser punido por seu fracasso, ele faria tudo sozinho, uma tarde ele ficou de tocaia na frente do prédio onde Renato trabalhava, por sua vez Renato estava mais precavido, ele sabia que os aliens estavam no seu encalço, sendo assim sempre andava armado. Naquela tarde o carro de Felix não estava muito longe ele aguardava, finalmente por volta das cinco horas da tarde , Renato sai, entra no seu carro e segue para sua casa, Felix o segue, durante o trajeto, ele percebe olhando pelo retrovisor  que um carro o seguia – deve ser o Felix eu já esperava isso mais ele não vai ousar atirar em aqui em pleno transito, apenas quando eu entrar numa estrada, pouco movimentada - ele tem uma ideia, muda o rumo e vai para a empresa de Gustavo, e o carro o seguindo, ele procurava sempre andar em estradas movimentadas , ele sabia que ele só atacaria em estradas desertas, ele vai até o prédio sede da empresa de Gustavo coloca o carro no estacionamento , Felix frustrado espera numa rua em frente ao prédio, Renato pega um elevador até o escritório de Gustavo entra na sala e recebido pela secretaria - boa tarde senhor Renato – boa tarde senhorita quero falar com o doutor Gustavo – um momento senhor Renato vou falar com ele pelo interfone - doutor Gustavo o senhor Renato quer falar com o senhor - sim mande ele entrar – Renato entra – boa tarde senhor Gustavo – olá Renato mais o que o traz aqui? – o senhor diz que gostaria de uma prova da existência dos invasores – sim seria esclarecedor – pois então desde que sai do meu trabalho sou seguido por um carro acredito que é um invasor com ordens para me matar – como tem tanta certeza? - vamos até a janela – eles estavam no quarto andar, ao chegarem na janela lá estava o carro de Felix esperando, os vidros escuros do carro impediam ver quem estava ali, - veja senhor e o carro que me seguia está apenas aguardando minha saída para me perseguir – Renato isso não prova nada e apenas um carro parado tem certeza que ele estava seguindo você ? – escute , eu sei o que vi ele me seguia – o que você sugere ? – vamos armar uma armadilha eu quero provar para você que eu estou falando a verdade - o doutor Gustavo ligou para alguns seguranças ele deu ordens para seguir de longe o carro de Felix caso eles notassem algo de estranho eles tinham ordens para intervir, Renato sai do prédio imediatamente entra no seu Variante verde e acelera,  o carro que estava parado o segue , Gustavo viu o carro saindo – ele tinham razão o carro foi atrás dele - Felix seguia Renato e por sua vez era seguido pelo carro dos seguranças, mais Felix não era bobo ele percebeu que estava sendo seguido então entrou numa rua estreita e sumiu o carro dos seguranças do Gustavo o seguiu mais o veículo desapareceu, vendo que não adiantava tentar encontra-lo eles desistem, na realidade o carro estava camuflado, estava invisível para os perseguidores no carro a máquina de raio já estava pronto para alvejar o carro de Renato ele pensa – maldição o desgraçado, desconfiou ele é mais esperto que eu pensava e parece que agora tem aliados isso é grave – era fundamental que os invasores permanecesse ocultos, eles ainda estavam num processo muito inicial de invasão discrição era fundamental.
Renato e os seguranças voltaram para sede da empresa do doutor Gustavo – senhor Renato de fato o carro o seguiu como você previu mais isso não prova que eles são invasores de outro mundo – sim eu sei mais pergunte aos seus seguranças se eles notaram algo de estranho no carro – então rapazes percebaram algo de diferente? – indaga Gustavo aos seguranças – o chefe dos seguranças que eram um grupo de três  homens disse – doutor, nos vimos um brilho estranho um brilho azul parece que havia algo dentro do carro – sim outra coisa senhor, quando o carro entrou numa rua estreita , ele sumiu nós estávamos tão perto não dava tempo dele ter se afastado tão rápido mais ele desapareceu – está ouvindo senhor Gustavo eu não sou um louco – tudo isso e muito estranho Renato mais ainda não prova nada você tem inimigos ? – bem que eu saiba não, sendo advogado e possível que alguém não goste de mim ganhei muitas causas mais não é isso eles são invasores só não entendo o interesse em sua fábrica – hum seria os produtos químicos? – talvez eles precisem para fabricar algum tipo de arma – mais se são tão avançados porque precisariam de tecnologia inferior ? – um disfarce doutor Gustavo, eles não querem chamar a atenção trabalham com nossa própria tecnologia , produtos químicos podem ser extremamente tóxicos uma arma química pode ser isso – vai ver é isso, mais ainda não tenho certeza o que sugere que eu faça Renato? Eu cancelo o contrato, muito embora isso vai gerar um enorme prejuízo para nossa empresa – ainda não, precisamos de provas concretas contra eles, se o senhor cancelar o contrato eles vão desconfiar, e provavelmente vão desmontar toda a operação e ir embora tentar em outro lugar – temos de fingir que continuamos com o negócio, aliás quando o senhor planeja começar a construir a fábrica? – segundo o contrato dentro de duas semanas vão começar as obras – e o terreno para despejar os dejetos químicos? – depende de conseguirmos convencer o sitiante em vender o terreno, mais ainda está interessado nisso? – claro é a nossa chance de conseguirmos provas dos invasores – vou negociar, uma licença para instalar câmeras e gravadores e registrar atividades dos invasores, o senhor pagará pela permissão de usar o terreno por alguns dias e depois informe seus “sócios” que adquiriu o terreno – está certo Renato eu concordo vamos até o fim nisso – então trato feito eu irei hoje mesmo falar com o sitiante – naquele mesmo dia, Renato foi até o terreno ele conseguiu a autorização, inventou uma desculpa qualquer, e pagou uma boa quantia a o dono do terreno pela licença de instalar equipamentos de vigilância, havia plantações era fácil esconder em meio as folhagens as câmeras e gravadores . Por cinco noites, as câmeras vigiariam a plantação , Gustavo garantiu que o terreno estava disponível, os invasores morderam a isca, acreditando que os sitiantes haviam partido e que não haveria testemunhas incomodas , eles enviaram uma equipe para análise do solo e preparar o terreno para o deposito de dejetos químicos, de fato os sitiantes foram embora após serem bem pagos .
Felix estava dividido, sabia que Renato vivo era uma ameaça seria aos planos de invasão, e aparentemente ele contava com aliados, na própria empresa contratada para construir a fábrica, com certeza Renato tudo faria para sabotar os planos dos invasores, mais se ele revelasse seu fracasso, ficaria exposto a severas punições, ele hesitava em revelar seus temores, mais resolveu tentar matar Renato mais uma vez , se falhasse ele contaria seus temores as seus companheiros invasores , que acreditavam ter a situação sob controle .
Naquela tarde Renato volta para seu apartamento, na entrada do prédio ele indaga ao funcionário da portaria – seu Manuel alguém apareceu me procurando – sim um sujeito perguntou onde o senhor morava, quando o senhor voltava mais eu fiz como o senhor disse indiquei um apartamento vazio – Renato era muito cuidadoso, ele sabia que os invasores estavam no seu encalço e que tentariam mata-lo ele não informou a ninguém a onde morava a não ser o Doutor Gustavo, a família de Renato morava em outra cidade, assim qualquer pessoa estranha que o procurasse na certa seria um invasor além disso todos os amigos e parentes de Renato foram informados que ligassem para ele se resolvessem visita-lo. Dias antes Renato tinham instalado uma câmera de vigilância bastante discreta no teto já pensando numa possível armadilha para um invasor. Uma câmera pequena , escondida de alta tecnologia fornecida pelo doutor Gustavo, Renato volta para seu apartamento ele combinou com o funcionário da portaria, que se um estranho chegasse ele telefonaria avisando , por volta da 20 horas, o telefone toca era o homem da portaria – alo senhor Gustavo o tal sujeito chegou, perguntou se o senhor estava eu disse que sim mais tinha saído , - hum quer dizer que ele subiu para o quarto andar? – sim é agora? – pode deixar comigo – ele liga a monitor e vê Felix ele olha a porta , parece procurar uma forma de entrar retira um instrumento e abre a porta e entra imediatamente Renato sai do seu apartamento que ficava no mesmo no mesmo andar que fica a  poucos metros de distância , ele saca seu revolver se aproxima com cuidado, ele queria captura-lo e leva-lo para Gustavo e tentar descobrir quais eram os planos dos invasores Renato se aproxima, a porta abre Felix surge então Renato aponta sua arma e grita – quieto ou eu atiro – surpreso Felix olha e balbucia – calma amigo eu posso explicar – explicar o que? Você invade um apartamento para que? – eu queria roubar só isso – que nada você é um invasor eu sei quem você é, lembra de mim Felix você matou meus amigos – o que você está dizendo esta maluco – cale-se e agora se vire vou algema-lo - quando Felix se vira Renato tira as algemas mais antes de conseguir algema-lo Felix tira do bolso um instrumento semelhante a uma caneta e tenta atacar Renato, que grita – pare não quero mata-lo – mais Felix se vira bruscamente e ataca dispara um raio de luz azul contra Renato que se esquiva e atira contra Felix  quase a queima roupa (ninguém no prédio ouve o tiro a arma tinha um silenciador, Renato não queria chamar a atenção de ninguém) , a bala atravessa o abdômen do invasor, ele rodopia e tomba, apesar do grave ferimento nem uma gota de sangue sai do ferimento , Felix aperta a ferida com as mãos e se debate no chão e geme de dor, Renato observa pasmo as reações do invasor, ele se contorce então uma aureola azul se forma envolvendo todo o corpo ele brilha com intensidade então se desintegra restando apenas uma mancha cinza ,Renato fica perplexo - então é isso que acontece com eles quando morrem. – O Problema e que sem um corpo como ele poderia provar a existência de invasores restava apenas as filmagens da câmera outra curiosidade eles não têm sangue no corpo.
Após o incidente, Renato vai direto para o escritório de Gustavo, relata o ocorrido então Gustavo indaga – e agora o que faremos Renato? – antes de mais nada quero que você veja a filmagem – os dois homens vão para uma sala especial de projeção ali assistem a filmagem da câmera de segurança, apesar da baixa resolução e ser em preto e branco, ficava claro que o alien se desintegrou logo após sua morte atingido pelo tiro – mesmo assim ainda não é uma prova suficiente alguém sempre pode dizer que foi uma farsa, - diz Gustavo para o amigo - é por isso que a operação de vigilância no terreno e fundamental, - sim com certeza – eu mesmo vou fazer isso – diz Renato resoluto, - ficaria quantas noites forem necessárias para filmar aqueles malditos. -
No dia seguinte Logo pela manhã Renato Iria a o escritório de Gustavo para discutir os últimos preparativos para começar a investigação, ficou acertado que após cada noite de vigília Renato se reuniria com Gustavo para discutir o que ele havia visto ou saber de alguma novidade relacionada aos “sócios” de Gustavo. - Renato o que devemos fazer com relação aos “sócios” –indaga Gustavo - deixe tudo como está se nós fizemos algum movimento suspeito eles podem desconfiar e interromper a operação e ir embora, devemos fingir que tudo está normal, e fundamental que eles acreditem que suas atividades permanecem ocultas. -
Nas duas primeiras noites, nada os invasores não apareceram, Renato escondido na casa do sitiante com todas as luzes apagadas ficava isolado num quarto da residência observando os monitores das câmeras e os microfones , atento, a qualquer movimento estranho, tomava café e fumava para se manter alerta, na terceira noite bingo, eles surgiram, primeiro um ponto de luz amarela depois a luz crescendo ficando maior ai surge uma nave com formato que lembrava uma bola de futebol americano, comprida com quase 30 metros de comprimento , era inteiramente lisa, sem janelas sem aparentes meios de propulsão convencionais, cor prateada, emitia uma luz azulada intensa a princípio depois foi diminuindo de intensidade, até que praticamente apagou das extremidades da espaçonave despontaram pernas metálicas que se cravaram no solo arenoso do terreno. No centro da estrutura metálica, abriu uma porta de forma arredondada, assim que abriu um forte azul foi emitida, uma rampa surgiu então diversos homens e mulheres vestidos com macacões prateados , surgem eles trazem estranhos objetos alguns pequenos outros grandes , iniciam uma série de procedimentos, alguns percorrem o terreno fazendo algum tipo de medição apontam pequenas maquinas para o solo outros montam uma antena um tipo de sinalizador, as mulheres do grupo, recolhem amostras do solo, perambulam pelo terreno que tinham mais ou menos o tamanho de um campo de futebol, pegam amostras da plantação, outros fazem anotações não em cadernos mais em computadores portáteis (tablets??) que eles levam consigo , a após um tempo outra porta se abre e uma enorme máquina de aparência muito estranha surge, o engenho não tem rodas mais pernas de metal, ele “caminha” pelo terreno como se fosse um animal de quatro patas , era um tipo de robô, pois era autômato, não tinham ninguém controlando seus movimentos parecia se mover sozinho de forma inteligente essa engenhoca estranha tinham um tipo de perfuratriz que fazia buracos no solo e introduzia uma tipo de sonda, uma cumprida haste de metal, após percorre todo o terreno fazendo diversas perfurações a estranha maquina voltou para o interior da nave. Os microfones captam os sons estranhos dos equipamentos dos aliens que emitem sons de baixa frequência e uma curiosidade as conversas entre eles numa linguagem indecifrável para humanos. Os aliens trabalham por quase toda a noite quando os primeiros raios da manhã surgiram, eles concluíram o trabalho e entraram na nave que partiu numa velocidade estonteante.
Assim que a nave foi embora Renato percorre o terreno tira fotos das marcas do trem de pouso, verifica os buracos deixados no terreno recolhe amostras do solo e das plantas para posterior estudo. Então volta para a casa e descansa pelo resto do dia, bem mais tarde vai até o escritório de Gustavo que ansioso o espera para ouvir seu relatório. Após um breve e entusiasmado relato os dois homens vão para a sala de projeção ali Gustavo assiste assombrado todas as atividades dos aliens até sua partida, após isso indaga – o que faremos Renato ? – vamos mostrar tudo as autoridades – mais a quais autoridades? – eu pensei nisso e acho que devemos ir direto para Brasília, acho mais seguro , aqui pode haver invasores infiltrado, - sim eu tenho amigos no governo já sei vou direto ao SNI (serviço nacional de inteligência ) – concordo devemos evitar que o público saiba e entre em pânico, afinal vivemos tempos tensos (ditadura militar) – sim hoje mesmo partirei com nosso material, com as provas da existência de uma invasão alienígena – sim mais devemos ser cautelosos, eles são espertos – eu sei mais acredito que conseguimos despista-los – o que eles não sabem e que os aliens já sabem de tudo, eles grampearam instalaram escutas no escritório de Gustavo, eles conhecem seus planos e vão agir no momento certo.
O empresário Gustavo Rangel chega a o aeroporto do Galeão, com dois guarda costas, ele está um pouco nervoso, leva duas malas com rolos de fitas de vídeo e áudio, seu destino a capital do Brasil, a cidade de Brasília, Renato queria ir também mais Gustavo achou melhor que ele permanecesse na cidade vigiando os passos dos invasores, eles combinaram que assim que Gustavo chegasse na capital ele telefonaria. As 14 horas o avião da VARIG, decolou com destino a Brasília mais nunca chegara a cidade. Por volta das 17 horas Renato está ansioso pelo telefonema de Gustavo , ele olha o relógio já era o momento do amigo ligar , o tempo passa e nada de telefonema nervoso Renato liga a TV a primeira coisa que aparece e uma notícia – atenção urgente um avião que ia para Brasília segundo o controle aéreo, explodiu em pleno ar, a  bordo havia 35 passageiros não houve sobreviventes , as autoridades suspeitam de um atentado terrorista – ao ouvir isso Renato ficou atordoado ele sabia que era o avião de Gustavo , de alguma forma os invasores descobriram tudo e eliminaram Gustavo, um misto de medo e tristeza tomou conta de Renato, mais uma vez um amigo de batalha morria com todas as provas, mais uma vez ele estava sozinho em sua cruzada contra os invasores, mais não havia tempo para perder com tristeza ele precisava agir rápido para sobreviver, ele sabia que eles viriam com tudo atrás dele , rapidamente ele faz as malas e parte, ao descer ele paga o hotel e vai para a garagem do prédio ele precisava sumir da cidade por uns tempos para despistar os invasores, ao descer ele tem um pressentimento ele precisava ser cauteloso se eles já sabiam de tudo precisa ter muito cuidado antes de chegar pois ele pensa – se explodiram um avião o meu carro pode ser o próximo - na garagem ele indaga a um porteiro – me diga uma coisa você viu alguém perto de meu carro? – sim eu vi dois homens eles estavam perto do seu carro, eu perguntei o que eles queriam então eles se foram não os vi mais – Com cautela e sempre atento ele arrodeou o automóvel e não viu nada de estranho então olhou em baixo ali encontrou um artefato colado nas ferragens com algum tipo de massa cinzenta, logo percebeu que era uma bomba na certa assim que ele entrasse ela explodiria, Renato sabia que não podia mais contar com seu carro chamou o porteiro e o convenceu a tirar o carro da garagem, eles empurraram o veículo para fora deixando o carro na rua, após isso Renato dá um dinheiro ao porteiro e pede para ele não contar a ninguém o que ele tinha feito, o sujeito muito contente com o dinheiro vai embora, Renato então se dirige a uma cabine telefônica e chama a polícia – alo, policia , tem uma bomba num carro em frente ao hotel Royal, sugiro que evacuem as ruas e explodam o veículo, é uma variante de cor verde modelo 66, - alo quem está falando? – indaga o policial – um amigo – diz Renato e desliga, ele volta para seu prédio e espera a chegada do esquadrão antibomba, naqueles dias atentados terroristas eram relativamente comuns, a polícia chega, interdita a rua e evacuam os prédios próximos o próprio Renato teve de abandonar seu prédio , então o carro e detonado o barulho da explosão e ouvido por muitos quarteirões adjacentes, os invasores que aguardavam a explosão não estavam muito distantes , ao ouviram a detonação logo se sentem vitoriosos – pronto matamos o tal Renato – e vão embora relatar o ocorrido a seus superiores. Naquele mesmo dia Renato foge do Rio de janeiro (inclusive disfarçado com uma peruca e um bigode) pega um avião para São Paulo sua terra natal, para a cidade de campinas onde vive sua família, ele sabe que logo quando a polícia fizer a perícia do que sobrou do veículo, não vão achar corpo algum os invasores com certeza vão saber disso então viram novamente persegui-lo. Sendo assim Renato mais uma vez terá de recuar, de sua luta, para preservar sua vida. No entanto ele vai continuar com sua cruzada solitária contra os invasores.
ideraldoluis
Enviado por ideraldoluis em 19/04/2018
Alterado em 19/04/2018


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