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a moça triste

A moça triste

O baile estava animado, os jovens , sorriam, conversavam, bebiam, a musica alegre envolvia o ambiente, rapazes e moças se paqueravam, mais o centro das atenções era Eduardo, um jovem muito bonito, o rapaz mais desejado pelas moças daquela pequena cidade, ele já tinha namorado com quase todas as moças daquele lugar, era filho do prefeito, além de bonito era rico, educado, mais Eduardo era mau, ele namorava com as moças se aproveitava delas e depois as abandonava, varias tinha ficado grávidas dele mais ele nunca assumia a paternidade, protegido pelo Pai ( prefeito da cidade), era um playboy, fazia o que queria na cidade, era bonito mais era malvado, no entanto seus dias estavam contados, pois o castigo estava por vir. Um dia ele mexeu com a pessoa errada.
Acontece que numa cidade vizinha uma jovem chamada Elisabete, ficou apaixonada, por Eduardo, como sempre ele enganou a garota depois que ela ficou gravida ele simplesmente a abandonou não quis assumir a paternidade da criança ele a rejeitou, desesperado a moça se atirou do alto de uma ponte que existia na cidade, morrendo nas águas frias do rio. Mais a mãe de Elisabete, era uma Bruxa e lançou uma maldição contra o responsável pelo morte da filha e do neto ela invocou um espirito maligno. Ela invocou lilith a mulher demônio, clamando por vingança a bruxa vendeu sua alma a o espirito das trevas em troca lilith destruiria Eduardo.
Mais voltemos a o baile, Eduardo estava feliz cercado de moças, rindo e bebendo, quando de repente ele viu uma moça linda, a moça mais linda que ele já tinha visto na vida, ela estava sentada num sofá, de olhos baixos parecia triste, seus cabelos eram longos e loirinhos seu corpo era todo perfeito, tinha a pele branca como a neve, seus olhos eram azuis como o céu, seus lábios pareciam duas pétalas de rosa, Eduardo ficou deslumbrado com a garota triste, de repente todas as outras moças sumiram, Eduardo só tinha olhos para a moça triste, ele encantado foi na direção dela, e indagou:
- olá, linda moça, como é seu nome? – a jovem permaneceu calada de olhos baixos – isso deixou Eduardo surpreso, todas as moças caiam aos seus pés, bastava ele sorrir, mais aquela jovem permanecia calada , indiferente, isso só aumentava a paixão que já dominava o coração do rapaz - vamos diga alguma coisa como é seu nome ? de onde você veio ? quem são seus pais? – a jovem ergueu os olhos azuis como anil, e fez um leve sorriso e disse – meu nome é Efigenia, estou passando minhas férias nessa cidade – verdade? logo aqui ? nessa cidade pequena e sem graça? nas minhas férias eu viajo para o exterior, - nisso o pai de Eduardo o prefeito da cidade o chamou, - filho venha quero apresentar você a alguns amigos meus _ Eduardo se levantou e disse – espere ai, eu volto logo – ele foi ate o pai, conversou rapidamente e de pois voltou para o lugar onde estava a moça, mais qual não foi sua surpresa ela tinha sumido – onde esta aquela moça bonita? para onde ele foi? – Eduardo indagou a todos os seus amigos mais ninguém sabia dizer – não vi moça nenhuma naquele sofá – disse um amigo de Eduardo – mais eu vi, eu falei com ela - parecia que ninguém tinha visto a moça apenas Eduardo, o rapaz ficou intrigado , alguns dias depois ele dirigia tendo a irmã ao lado, os dois conversavam quando de repente , Eduardo viu a moça triste, sentada em um banco na praça, sem hesitar, ele parou o carro, e correu aonde estava a moça, a irmã ficou espantada com a atitude do irmão. Eduardo chegou onde a moça estava, - oi, Efigenia pra onde você foi naquele baile? eu te procurei a noite toda – eu precisei sair – disse ela sempre com aquele olhar triste mais tão lindo nisso a irmã de Eduardo grita por ele – Edu o que você esta fazendo ai? – ele desviou os olhos por um minuto e olhou para a irmã e gritou – ei quero te apresentar essa moça – que moça ? – respondeu a irmã de dentro do carro a cerca de 10 metros de distancia, Eduardo se virou para o banco e qual não foi sua surpresa o banco estava vazio, não havia ninguém , ele tomou um susto e pensou – que é isso? onde esta a moça? - nisso a irmã dele Vera, surge e indaga - o que houve meu irmão , com quem você estava falando ? – eu falava com uma moça, irmã - que moça eu não vejo ninguém? – mais ela estava aqui eu falei com ela - Eduardo você anda bebendo ? – não Vera, e verdade eu conversei com ela no baile e agora eu falava com ela aqui nesse banco - mais a onde ela foi? – não sei, ela sumiu - acho irmão que você precisa procurar um psiquiatra - eu não estou maluco eu sei o que eu vi, -
Pelas próximas 2 semanas Eduardo sempre pensava na moça triste, tão linda e tão misteriosa, ele ficou apaixonado por ela nunca na sua vida ele tinha sentindo tanto desejo, tanto amor por um mulher como estava sentindo pela moça triste.
Até que uma noite, toda a família estava reunida comemorando o aniversário da irmã mais velha de Eduardo , por acaso o rapaz ficou em frente de uma janela que dava para o grande jardim que existia nos fundos da mansão do seu pai o prefeito, foi então que ele viu a moça sorrindo pra ele vestida do mesmo jeito que da primeira vez que ele a viu , ela sorria e acenava, Eduardo largou tudo e saiu correndo para os jardins não cabia em si de alegria, assim que chegou perto dela ele indagou – você é real? – claro que sou Eduardo pode me tocar – ele segurou a mão da moça, Acariciou os braços dela e afagou os cabelos da jovem, então feliz abraçou a jovem e a beijou – venha Efigênia vamos embora vou te levar para passear no meu carro dessa vez você não me escapa - segurando a mão dela com firmeza ele levou a moça triste, para seu carro, o carro arrancou era uma Ferrari luxuosa, uma curiosidade um dos jardineiros da mansão viu quando Eduardo saiu no carro mais ele não viu ninguém com ele, quando depois ele foi indagado pela policia. Apenas Eduardo Via a moça triste.

No carro Eduardo a bombardeou de perguntas mais ela nada respondia apenas sorria delicadamente então Eduardo declarou o seu amor – escute moça, eu estou apaixonado por você, eu não sei explicar, desde que te vi que não consigo parar de pensar em você, eu quero você Efigênia, eu amo você – a jovem olhou para Eduardo com seus lindos olhos azuis, e murmurou baixinho – eu também te amo Eduardo – Eduardo parou carro eles se abraçaram e se beijaram, um longo beijo de amor...mais ai então todo começou a ficar estranho, a jovem disse – vamos para minha casa quero que você conheça meus pais – claro meu amor - o carro arrancou a toda velocidade, a moça triste, indicou o caminho pegaram uma pequena estrada de barro e começaram a se afastar da cidade, foi então que Eduardo percebeu algo estranho aquele era o caminho que levava ao cemitério , ele indagou – meu amor você mora perto do cemitério? mais a onde? não existe nenhuma casa perto daquele lugar – mais a moça apenas sorriu com graça – Eduardo continuou dirigindo ele estava tão apaixonado pela moça que se ela pedisse para ele para o inferno ele iria sem reclamar , quando chegaram em frente a os portões do cemitério, - a moça disse – vamos parar aqui amor quero mostra uma coisa pra você – Eduardo ficou intrigado, mais estava tão encantado pela beleza da moça triste, que parou o carro , os dois caminharam entre os túmulos, de mãos dadas , então ela apontou para uma lapide que fica perto de uma pequena capela, onde havia muitas velas, ela disse – vamos quero mostrar um coisa pra você - chegando no tumulo, ela pediu que ele lesse o nome de quem estava enterrado ali, o rapaz se inclinou e leu _Elisabete Maria Bezerra Eduardo tomou um susto, era o nome da moça que ele tinha engravidado e que tinha morrido por causa dele, ele virou o rosto o olhou para a moça triste, qual não foi a sua surpresa não havia mais aquela linda moça havia uma horrenda, morta viva, seu rosto descarnado não tinha olhos e deles saiam vermes, sua cabeleira antes tão bonita agora eram um emaranhado de cabelos brancos seu corpo antes tão bonito agora era ressecado, e encolhido, e muito magro e cheirava a carne podre, e aquela boca tão linda agora era apenas um buraco escuro de onde saiu um gemido sepulcral, que dizia – eu sou lilith e vou vingar Elisabete – Eduardo ficou sem ação paralisado de medo e terror então a boca da morta viva foi se abrindo , abrindo, abrindo até engolir o rapaz, que foi devorado vivo pelo Zumbi , durante uma semana todos procuraram Eduardo , o prefeito ofereceu um premio para quem encontra-se seu filho querido, mais nada,.
Um mês depois houve uma grande tempestade, um riu transbordou, e as águas invadiram o cemitério então muitos túmulos, foram inundados pelo lamaçal e alguns racharam, e muitos cadáveres acabaram expostos, ora os coveiros vieram e colocaram os cadáveres de volta nos túmulos, mais o tumulo de Elisabete ficou rachado, quando os coveiros vieram consertar o tumulo, eles viram dentro do tumulo, dois cadáveres o corpo ressecado de Elisabete abraçado a o corpo de Eduardo.
ideraldoluis
Enviado por ideraldoluis em 27/01/2017
Alterado em 11/07/2017
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