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a fazenda

A fazenda
Ronaldo Sanches tinham 30 anos quando a mãe morreu deixando lhe a fazenda santa Gertrudes como herança, cerca de 20 alqueires de terra, na cidade de Campanha sul de Minas Gerais, A fazenda vinha sendo passada de geração em geração desde 1903, mais este ritual de passagem estava no fim, pois o restaurante de Ronaldo estava com problemas financeiros salários dos funcionários atrasadas muitas dividas, a venda da fazenda poderia ser a salvação do negocio de Ronaldo.
Ronaldo nasceu e cresceu em Belo Horizonte, chegou a visitar a fazenda duas vezes apenas na primeira na morte do avo, foi estranho ele só conheceu a avo num caixão, Ronaldo exigiu respostas que nunca vieram à mãe não gostava daquele lugar, havia algo de sinistro na fazenda, alguns anos depois seu avo morreu também, então sua mãe herdou aquele lugar ela não assumiu as terras, mais também não teve coragem de vender.
Vinte anos se passaram desde a ultima visita, o lugar parecia o mesmo. Depois da morte da avo sua mãe enviava 500 reais por mês para um caseiro cuidar do casarão, após a morte de sua mãe , Ronaldo não mandou mais o dinheiro, usando para suas próprias despesas por isso ele não sabia o que iria encontrar quando voltasse pra lá, o lugar poderia estar uma bagunça, mais não foi isso que ele encontrou, o mato o ao redor do casarão estava mais alto fora isso o lugar estava em boas condições Ronaldo sentiu que seus problemas financeiros estavam solucionados, ao mesmo tempo sentiu uma leve sensação de culpa de se desfazer de um lugar tão bonito chegou a imaginar sua filhinha juliana correndo pelo caminho de terra vermelha ate a entrada do casarão imaginou sua ex-esposa chamando para o almoço mais só imaginou ambas não faziam mais parte de sua vida estavam muito longe dele.
Ronaldo abriu a porteira e adentrou lentamente estacionando seu Palio branco, logo embaixo de uma jabuticabeira , as lembranças de Ronaldo eram poucas a maioria vinha de antigas fotografias mais logo percebeu que o casarão continuava belo e imponente. - Caramba esse lugar deve valer uma fortuna- disse ele abrindo um largo sorriso e procurando as chaves no porta luvas.
Já passava das seis horas da tarde e o sol começava a ir embora, a quantidade de chaves eram tão grande que Ronaldo levou dez minutos para achar a chave da porta de entrada do casarão. Quando abriu ele ficou impressionado , o interior era ainda mais bonito, e parecia ter o dobro do tamanho ele não sabia explicar aquilo, os moveis estavam cheios de teias de aranha mais eram belíssimos. Havia um tapete enorme sobre o chão da sala decorado com desenhos de animais e textos cuneiformes, as cortinas eram todas bordadas na cor branco ovo havia uma mesa enorme feita com troncos de arvores medianas, apesar das teias de aranha e da poeira o lugar parecia estar vivo. Como se alguém pudesse descer as escadas a qualquer momento e lhe da as boas vindas,
-uau- disse baixinho
Ronaldo iniciou sua turnê pelo velho casarão ficou deslumbrado com a finíssima decoração seus avos tinham bom gosto, sentiu um aperto no coração por não ter conhecido seus avos mais intimamente.
Quando desceu as escadas para pegar suas mala, seu estomago roncava na cozinha não havia nada a não ser um saco de pão mofado, pensou no caseiro se admirou que homem honesto ele deveria ser, havia tantos objetos de valor naquele lugar, e aparentemente continuavam todos ali, as contas de agua e luz tinham sido pagas pois tudo funcionava perfeitamente isso reforçou a tese de Ronaldo de que as pessoas do interior possuírem um grau de honestidade bem acima das pessoas da cidade. Pensou em procurar o Antonio o caseiro para um almoço e um bate papo, não o conhecia pessoalmente mais a cidade era pequena seria fácil encontra-lo. Apesar de cansado Ronaldo pegou o carro e foi para a pequena cidade a fome falou mais alto, foram necessários 24 minutos, a estrada era de terra e cheia de buracos , ele precisava de algo para comer não havia muitas opções na cidade, além de já ter escurecido e muitos estabelecimentos já terem fechado. Teve de se contentar com um hotdog numa lanchonete, um velho solitário sentado numa mesa a o lado da dele puxou conversa – nossa o senhor estava com muita fome - Ronaldo havia acabado de comer o terceiro hotdog limpou a boca com um guardanapo e responde – e mesmo , eu dirigi boa parte do dia, sem parar em lugar nenhum estava com uma fome de leão – desculpe a minha curiosidade mais o senhor esta aqui de passagem? – na verdade estou aqui a negócios de família – o velho coçou a barba grisalha, e disse – família? Eu moro aqui a desde o meu nascimento conheço todo mundo qual é sua família ? – meu avo era dono daquela fazenda santa Gertrudes eu sou o filho único de dona Alice o senhor conhece ? – claro que conheço eu trabalhei muitos anos para seu avo, vi sua mãe ainda criança, como vai sua mãe a muitos anos que ela não vem aqui - minha morreu faz um ano – hó meus sentimentos sua mãe era uma ótima pessoa – mais e o senhor como se chama? – meu no e Antônio nascimento – espere ai o senhor era o caseiro que tomava conta do casarão – sim sou eu mesmo – puxa que sorte conhece-lo eu sou Ronaldo neto de seu João Sanches, - humm bem que achei você parecido com alguém que eu conheci – Ronaldo sentiu um pouco de remorso pois foi ele cortou o dinheiro que a mãe mandava para o velho caseiro – o que o senhor pretende fazer com a fazenda ? – bem planejo vende-la , eu sou um homem da cidade não saberia administrar uma fazenda além do mais estou precisando de dinheiro e a venda seria um negocio bom pra mim – humm, entendo, aquela fazenda pertence a tua família a muitos anos, ainda lembro de teu avo e tua avo conversando no alpendre, tua mãe brincando pelo jardim, alias tua mãe amava e odiava aquele lugar - estranho minha mãe nunca me contou nada, alias ela jamais falava sobre a fazenda, ela parecia incomodado com o assunto mais mesmo assim mandava o dinheiro pra o senhor cuidar daquele lugar – é mais acho que sei porque ela não gostava daquela fazenda – qual o motivo o senhor sabe- bem sua mãe nunca falou de Malina? – não nunca me conte então – isso foi há muitos anos, naquela época havia muito preconceito contra os negros, alias ainda hoje existe mais naquele tempo era muito pior, hora a mãe de malina, Tiana trabalhava no campo, um dia ela ficou gravida, e uns brancos cruéis queriam matar a pobre negra, pois o pai não assumiu a paternidade e fugiu ficando a pobre negra desamparada bem tua avo era uma mulher de bom coração acolher Tiana na fazenda, a mulher passou viver na casa como empregada, ao contrario de teu avo seu João seu avo era um homem terrível, me desculpe dizer isso senhor Ronaldo - tudo bem seu Antônio, eu cresci longe de meu avo ele pra mim era um estranho, minha mãe jamais falava nele, eu sempre achei que avia algo de errado na minha família, mais sendo filho único nunca dei muita importância pra isso, minha mãe me criou sozinha, pois meu pai morreu quando eu tinha três anos de idade, mais nossa vida ate foi boa depois da morte de meu avo herdamos a herança da família, mais continue com a historia de malina – então, malina era filha de tiana, uma garotinha negra, hora ela tinha quase a mesma idade da tua mãe, as duas se tornaram grandes amigas eram inseparáveis para aborrecimento de teu avo, como eu já disse teu avo era terrível, ele odiava negros, na frente da tua avo ele tratava bem os negros mais fora da vista dela, ele era cruel, costumava surrar os trabalhadores negros era com se escravidão não tivesse acabado, ele não suportava Tiana a empregada negra da casa, e a amizade de tua mãe com malina pra ele era algo muito incomum ou mesmo irritante, no entanto tua avo gostava de malina e da à mãe dela, ela as protegia da raiva do teu avo mais aconteceu uma tragédia, um triste dia a garotinha de sete anos chamada Malina desapareceu, todos procuraram, mais nunca ninguém a encontrou, tua mãe ficou inconsolável chorou por muitos dias a falta da amiguinha, mais o tempo passou a mãe de malina que sofreu muito com desaparecimento da filha morreu de parto. E essa a historia malina estranho tua mãe nunca ter falado nela – pois é, estranho, mais minha mãe era meio esquisita mesmo – bem já que o senhor conhece as pessoas daqui poderia espalhar a noticia de que eu estou interessado em vender a fazenda? – claro senhor Ronaldo é um prazer ajudar – a sim antes que me esqueça obrigado por ter pagado as contas de agua e luz, esta funcionando - oque ? Eu não paguei contas nenhumas – e mesmo? tudo bem tenho de ir agora – Ronaldo achou estranho mais estava com tanta pressa de voltar e dormir na casa que não deu maior importância a isso , ele volta para a fazenda, chegando lá após um banho renovador Ronaldo subiu as escadas foi ai que ele notou um quarto que ele não havia entrado ao abrir a porta encontrou apenas um espaço vazio empoeirado mais na parede uma foto da família porem ele notou algo estranho na foto estavam a família materna ele reconheceu sua mãe ainda criança, os avos, e uma garotinha morena ao lado de sua mãe , era malina só podia ser, só que o rosto da menina estava recortado, havia um buraco ali, ele ficou intrigado quem teria feito isso? Mais foi dormir, no quarto ele deitou num velho colchão de molas empoeirado mais estava com tanto sono que logo adormeceu, ele teve um sonho estranho, sonhou que a mãe andava pela casa gritando – malina onde esta você – e o mais bizarro ela trazia uma bandeja com a própria cabeça numa poça de sangue berrando –malina onde esta você – acordou um pouco assustado com o sonho, mais tentou dormir, foi nesse instante que ele ouviu risos de criança, que vinha do andar de baixo do casarão , ele ficou intrigado e pensou – oque e isso ? tem gente aqui? –após os risos ele ouve vozes de homens mais ele não entendia oque diziam, criando coragem ele imaginou que eram ladrões muito embora fosse estranho que ladroes falassem alto, pois assaltantes são silenciosos, de todo modo se armou com porrete que ele acha jogado num canto abriu com cuidado a porta do quarto e desceu as escadas que rangiam pelo peso de seus passos, chegando à sala não havia ninguém foi ai que ele percebeu que as vozes vinham da cozinha, chegando lá viu sobre uma mesa um velho radio , era dali que vinham o som, mais o curioso era oque o radio dizia – ai gente estamos aqui, na hora da noticia diz ai Zé Ricardo qual são as principais noticias - bom dia minha gente, a principal noticia nesse dia 12 de fevereiro de 1939, a Alemanha ameaça invadir a Polônia pode haver guerra, notícia local, uma menina chamada malina desapareceu misteriosamente a policia esta procurando a criança, se alguém acaso viu essa criança queria ligar para essa emissora a família agradece, malina e filha de uma empregada da fazenda santa Gertrudes, tem 7 anos pele escura – mais Zé é uma negrinha ora quem se importa com isso, uma criola sumida – foi ai que algo inusitado aconteceu o velho radio começou a fumaça, e soltar faísca, e pegou fogo , Ronaldo rapidamente pegou uma garrafa com agua mineral que ele tinha comprado e jogou no radio, apagando o fogo, o mais estranho foi que ele percebeu que a tomada estava fora toda enrolada e o aparelho não tinha pilha como ele podia funcionar? Aquilo era muito estranho sem falar das vozes comentando fatos que ocorreram a mais de 80 anos, e a citação ao nome de Malina junte-se a isso os risos de criança e a foto recortada, Ronaldo pensou – que coisa essa casa parece que é assombrada, se as pessoas souberem não vão querer comprar a propriedade.
Na manhã seguinte Ronaldo foi à cidade, compra uma maquina fotográfica, ele pretendia tirar fotos da propriedade e colocar um anunciou no jornal para atrair compradores, quando saia da loja viu o antigo caseiro, Antônio, ele o chamou – ei vem aqui quero falar com você – o homem foi a seu encontro, - bom dia senhor Ronaldo como vai – bem obrigado mais vamos tomar um café comigo – é vamos – os dois homens foram a uma lanchonete onde ficaram conversando – senhor Ronaldo já achou comprador para a fazenda de seu avo? – não justamente por isso que estou aqui, comprei uma maquina fotográfica planejo tirar fotos daquele lugar e colocar um anunciou no jornal – e uma boa ideia – mais seu Antônio eu queria perguntar uma coisa – diga seu Ronaldo – o senhor costuma ir lá à fazenda? – bem ultimamente não, mais já andei muito por ali, mais porque pergunta – e que eu acho que o lugar e assombrado – hum assombrado como assim – olhe parece loucura, mais eu ouvi e vi coisas estranhas à noite naquele lugar – como assim senhor Ronaldo? – eu estava no meu quarto e ouvi vozes de crianças, desci as escadas quando cheguei à sala de estar, escutei vozes de homens adultos eu não entendia oque diziam pensei que fossem ladrões mais não parecia ladrões não falam alto daquele jeito, então percebi que as vozes vinham da cozinha chegando encontra um velho radio muito antigo as vozes vinham dele, diziam coisas estranhas e principalmente falavam do desaparecimento de malina, depois o radio explodiu esta lá na cozinha todo preto pelo fogo, e o mais esquisito a tomada estava fora do lugar enrolada e ele não tinha pilha como ele funcionava sem tomada e sem pilha, - o velho caseiro coçou a barba grisalha e disse – e estranho, o seu avo tinham um radio grande de madeira, mais ele foi destruído há muito tempo - sim e outra coisa eu entrei num quarto e havia uma foto da família da minha mãe, meu avo minha avo minha mãe ainda criança, e havia uma garotinha negra no lugar do rosto dela um buraco alguém recortou fiquei pensando se não seria malina – o velho respondeu – em relação à foto não eu posso explicar, foi seu avo que recortou, lembro-me da sua mãe chorando e sua avo brigando com ele – e porque ele fez isso – ele disse que sempre que olhava para a foto a menina negra da foto piscava o olho pra ele, o engraçado e que ninguém mais via isso só seu avo, então ele ficou perturbado com isso e cortou a foto – que estranho e eu não sabia que meu avo era supersticioso – após esse dialogo Ronaldo voltou pra fazenda chegando lá começo a fotografar todo o casou, por volta das 17 horas, ele saiu para fotografar os arredores da casa, foi no velho celeiro, o curral vazio, os pastos, e as matas que circundavam o casarão, já estavam escurecendo, quando Ronaldo ouviu algo era uma voz bem nítida de uma criança pedindo socorro - me tira daqui , socorro, eu quero minha mãe – a voz gritava e chorava assustado com a voz Ronaldo ficou aflito – meu deus uma criança em perigo – ele pensou - legou a lanterna já que estava ficando escuro, e. Seguindo a voz entrou na mata, a voz continuava chamando pedindo socorro, ele respondeu – calma eu vou salvar você onde você esta – dizia Ronaldo preocupado com a criança - entram na mata com dificuldade em meio a um emaranhado de gravetos secos, galhos mais a voz continua gritando e cada vez mais forte finalmente ele localiza de onde vem aquele clamor eliminou a escuridão com a lanterna e viu um velho poço abandonado, coberto com tabuas a voz vinha dela ele gritei- calma eu cheguei vou tirar você dê, a voz continuava chorando e gritando, Ronaldo retira as tabuas e ilumina o interior do poço abandonado, mais o poço e tão profundo que a luz da lanterna não conseguiu iluminar o fundo do posso mais a voz continua vindo do poço – socorro me tira daqui quero minha mãe - ele grita – calma eu vou pegar uma corda e vou tirar você dai - Ronaldo volta a o casaram mais deixa a lanterna acesa perto do poço para marcar o lugar, apanha outra lanterna e uma corda bem forte e comprida com 30 metros, ao chegar ao posso ele amarra a corda no tronco de uma arvore se amarra e começa a descer o poço usando as costas e as pernas no sentido horizontal, ele vai se esgueirando pelo poço, por vim chega a o fundo com a lanterna entre os dentes, levava outra corda para amarrar a criança nas suas costas, ilumina o poço só existe lama e sujeira, não havia ninguém ali, foi ai que viu um buraco nas paredes limosas do poço ele se aproxima percebe que havia um túnel, a voz cessou assim que ele chegou a o fundo do poço, engatinhando ele entrou no poço, com dificuldade com a lanterna entre os dentes Ronaldo se arrastou pelo túnel ate chegar a o final havia uma pequena saleta no fim do túnel ele iluminou e viu... uma caveira pequena os ossos estavam espalhados, era sem duvida os ossos de uma criança e pareciam estar lá a muito tempo ele pegou o pequeno crânio e observou que na parte de trás havia um lesão o osso estava quebrado como se algo pesado o atingiu o crânio por trás , foi ai que Ronaldo se emocionou ficou com lagrimas nos olhos ele percebeu que era o esqueleto de Malina a menina negra desaparecida a mais de 70 anos – pobrezinha quem fez isso com você – disse ele com o crânio pequeno na mão ai ele ouviu uma gargalhada - haaaaahaaaaaahaaaaaa- o susto foi tão grande que Ronaldo bateu com a cabeça no teto daquela câmara , ele fica tonto, e sente um arrepiou percorrer seu corpo, entra em pânico larga o pequeno crâneo foge daquela tumba, ao chegar no poço, olha pra cima e percebe para seu desespero que alguém esta colocando as tabuas sobre a abertura do poço, o pobre Ronaldo esta preso, a corda dele foi cortada ele grita em desespero – não faça isso, não me prenda aqui , socorro pelo amor de Deus você não pode me prender aqui - seja lá oque for que estava colocando as tabuas para de repente apesar do escuro era uma noite e lua cheia dava para ver que havia um sombra na entrada do poço, ai ele escuta um choro de criança e uma voz – já disse para você não brincar com Malina – ai novas tabuas são colocadas e todo fica em silencio.
O pobre Ronaldo fica três dias preso no fundo do poço com fome e com sede, mais para sua sorte o caseiro Antônio ouviu seus grito de socorro e o tirou dali, ele saiu sujo, barbudo, e confuso, teve de ser levado para um hospital de repouso após descansar alguns dias ele voltou pra sua casa chegando lá encontrou um envelope com as fotos que ele tinha tirado da propriedade, o que ele viu nas fotos o convenceu que o pesadelo estava apenas começando...










 
ideraldoluis
Enviado por ideraldoluis em 19/09/2017
Alterado em 21/09/2017
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