meus contos meus assombros

quando o inferno estiver cheio os mortos andaram pela terra

Textos


o piloto
 








Estamos no ano de 1944 essa e a história de Dom Adams, um piloto de combate, era apenas mais uma missão de rotina nas vastas regiões do oceano, mais essa missão se tornaria algo muito diferente, Dom Adams entraria numa outra dimensão muito além da imaginação.
Dom era o mais jovem piloto de sua esquadrilha, com apenas 28 anos era notável que mesmo numa época tão difícil em que o governo precisava desesperadamente de jovens pilotos como ele, alguém tão precoce já havia se tornado piloto de combate, e já era considerado o mais ousado e ágil piloto de sua força militar. Muitos previam uma carreira brilhante para o jovem piloto, desde que não acontecesse um imprevisto, pois havia uma guerra em curso e muitos pilotos já tinham perdido a vida. Mais aquele teatro de operações não era particularmente perigoso, a área de atuação de Dom e seus companheiros era o golfo do México até as Antilhas, nos anos de 1942 e 1943 a atividade foi muito intensa dos submarinos alemães com muito trabalho para os Catalinas e Avengers da força aérea americana mais com a melhora dos sistemas de detecção e com emprego mais eficiente do poder aéreo, essa ameaça a navegação dos aliados, foi praticamente eliminada poucos submarinos alemães se aventuravam pelas águas americanas, e se tentassem seriam logo destruídos.
Sendo assim patrulhar aquela vasta região se tornou algo monótono, para um piloto novo e ousado como Dom caçar submarinos era algo frustrante, e nem havia aviões inimigos para lutar, sendo um piloto agressivo Dom ficava muito aborrecido ele queria ação ele queria combate, por isso estava a ponto de pedir para ser transferido para a Europa ou o pacifico onde a batalha era intensa e ele enfrentaria adversários a altura de sua habilidade de combate.
No dia 05 de fevereiro de 1944 cinco torpedeiros avengers adaptados para caçar submarinos decolaram da base da força aérea de Fort Laudedale comandados pelo tenente Charles Taylor a rota de voo passava pelas Bermudas, Florida e Antilhas holandesas, entre os comandados de Taylor estava o piloto Dom Adams em sua última missão de patrulha pois logo estaria indo para a Europa se juntar as forças que lutavam para garantir a derrota da Alemanha nazista. Após percorrer a distância prevista até a ilha de santa lúcia nas Antilhas holandesas a esquadrilha estava voltando quando começaram os problemas .... a torre de controle de Fort Laudedale começou a receber informes confusos do tenente Taylor, ele dizia – mady, mady, atenção estou desnorteado, minhas bússolas estão malucas, elas giram descontroladas, não consigo avistar a costa, acabamos de sobrevoar uma ilha aparentemente deserta, não sei onde estamos, até o mar está diferente, já era para nos avistarmos a costa da florida, mais não vemos nada – o controlador de voo ficou preocupado e tentou orientar Taylor mais era em vão , o aviador não parecia ouvir, ele apenas transmitia mais não recebia, mensagem alguma. Havia um forte ruído de estática, de fato parecia que algo de errado acontecia com o avião, quanto aos outros pilotos, o controlador ouvia apenas murmúrios distantes, todos os rádios estavam funcionando mais não também não recebiam comunicação da torre de controle.
Na carlinga de seu avião , Dom também se encontrava na mesma confusão suas bússolas não funcionava direito , ele não conseguia se localizar no espaço, olhava o sol mais estranho o astro parecia se mover trocar de lugar, olhava para o mar , e não avistava nenhum sinal de terra, mais pelos mapas eles já deveriam estar avistando o litoral da florida, o pior era que a combustível do avião estava perigosamente baixo, ele e seus companheiros só teriam mais uma hora de querosene , e então seriam forçados a pousar , no mar – maldição o que há com essa coisa, porque não aponta o norte magnético? Afinal onde nós estamos? Só vejo o mar só isso e nada mais, tenente cambio, tenente, cambio que droga ele não responde e como se o meu rádio estivesse bloqueado, mais eu escuto ele falando, ele está tão perdido quanto eu – ele tenta se comunicar com os outros pilotos mais é em vão ninguém responde, no entanto houve seus desesperados apelos para a base, não fazia sentido eles já tinham feito aquele percurso tantas vezes sem incidentes, mais agora tudo estava estranho.
Dom olhava o sol para se orientar mais ele não conseguia ver direito o astro parecia brilhar fora do normal, mais aquilo era o sol? Se movia de um lado para o outro, Dom gira a cabeça, para ver se avistava algo no céu mais nada só o azul dominante. Ele olhava os aviões de sua esquadrilha , e ai percebeu que eles começavam a se afastar dele num velocidade vertiginosa , saindo totalmente da formação ele indaga assustado – cambio, cambio , para onde vocês estão indo cambio – sem resposta ele assiste perplexo seus companheiros pilotos sumindo com seus aviões pelo céu azul,- que loucura é essa porque eles me deixaram sozinho – para piorar Dom percebe que perdeu o controle do avião alguma coisa estava dominando aquela máquina e não era ele – o que está acontecendo eu perdi o controle meus instrumentos não me obedecem o que faço agora?- pensa já bem assustado o jovem piloto foi então que ele avista uma estranha formação de nuvens no formato de uma espiral, girando como um redemoinho parecia um tonado mais naquela altura não era possível , o avião era direcionado para a abertura central da formação que criava uma espécie de túnel de nuvens em movimento , o avião de Dom penetra naquele túnel de nuvens. Ventava muito forte o aparelho vibra pois começa a ganhar muito velocidade , Dom não sabe o que fazer, tira as mãos do manche, fecha os olhos imaginando que seria seu fim , ai tudo acontece em câmera lenta, o aparelho parece desacelerar dom sente seu corpo ficar leve sem peso quando olha seus instrumentos que medem a velocidade e altitude eles não fazem sentido, os marcadores informam que o avião está a mais de 15 mil quilômetros por hora e a uma altitude indeterminada, mais para ele era como se tudo estivesse bem divagar , seu bloco de notas flutua sobre seus olhos , uma caneta também flutuava um par de luvas , mais só durou um 1 minuto aparentemente, ai ele avista as nuvens se dissipando, e se abrindo um céu azul surge, e o mais estranho colinas cobertas de vegetação , a sensação de perda de peso cessa, ele percebe que voltou ater o controle do avião, Dom olha para baixo procurando algo familiar mais só vê colinas verdejantes se estendendo ao até a linha do horizonte como num verdadeiro oceano verde , - onde estou, ? isso é a Florida? Mais parece a floresta amazônica mais como pode ser isso – só então ele se dá conta que seu combustível está quase no fim, sem outra alternativa ele tem de tentar uma aterrisagem forçada ou pular de paraquedas, como ele não conseguia encontrar um lugar seguro para pousar ele resolve pular de para quedas naquele mundo desconhecido, nisso ele lembra de estranhos relatos que ele havia lido em revistas sobre misteriosos desaparecimentos de aviões sobre o mar mais ele nunca deu credito a essas coisas sempre acho bobagem , no entanto estava vivenciando isso naquele momento, pensando assim ele se pergunta – será que eu foi parar em outro mundo será que entrei em algum tipo de túnel que me levou para outro lugar? Mais para onde
Segundo estudiosos, no mundo inteiro existiriam vórtices de energias eletro magnéticas, que se localizariam em certos lugares do globo terrestre , produto da interações de forças naturais, que segundo a teoria quântica, gerariam rupturas no espaço tempo, permitindo o livre transito de matéria entre dimensões diferente do universo, normalmente esses buracos de minhoca seriam instáveis e minúsculos permitindo no máximo que átomos de uma dimensão transitem para outra , sua instabilidade faz que dure pouco milésimos de segundo, mais em circunstancias especiais se produz uma anomalia energética gigantesca capaz de sugar matéria vivia e transporta-la para outra dimensão da realidade num espaço de tempo que torna tal transferência possível, ainda segundo outros estudiosos, entidades alienígenas poderiam manipular tais fenômenos para utiliza-los como corredores interdimensionais de acesso a regiões longínquos do universo ou mesmo para outros universos.
Enquanto Dom puxava os cordéis de seu paraquedas tentando guiar seu pouso, como ele aprendera no treinamento ele pensava na sua vida – e agora o que será de mim, onde estarão os outros será que também vieram para esse lugar? o que farei, será que estou na florida mais não parece, a Florida não tem essas colinas todas, não consigo avistar o mar com certeza estou numa região bem no interior de um continente ou quem sabe uma ilha, mais será que estou em meu mundo? Oque era aquela nuvem estranha, porque me atraiu para esse lugar? – muitas perguntas? será que ele teria respostas? o efeito do arrasto foi diminuindo a velocidade da queda, como não havia ventos fortes não foi difícil para Dom controlar seu pouso e escolher o melhor lugar para aterrissar a medida que se aproximava do solo ele ia vendo aquele mundo verde se aproximando, finalmente desceu entre duas enormes arvores a seda de seu paraquedas se enganchou entre os galhos ele se agarrou ele abriu as fivelas que prendiam seu corpo ao para quedas, livre estava posicionado sobre um grosso galho da arvore observou atônito ao seu redor – parece uma floresta tropical, é quente e úmida, será que vivi alguém aqui, ? quem sabe tribos de índios, e se forem hostis? Oque farei? – Dom trazia no coldre de seu traje de piloto apenas uma pistola colt 1937 de 9 milímetros com um pente de 6 balas. e mais dois carregadores com 6 balas cada.
Dom procurava puxar a seda do paraquedas, poderia utiliza-la como um abrigo para passar a noite caso não aparecesse ninguém para ajuda-lo, levava uma faca padrão multiuso kar bar de 17 cm, e com ela cortou os cordões, atirou a seda do paraquedas no chão da floresta, ele sabia o que fazer pois tinham treinado para essas circunstancias, ele transformaria o tecido em uma tenda que amarraria com os cordões, para enfrentar o frio da noite, pois a temperatura na floresta cai muito. Além de abrigo ele precisava de aquecimento, eles tinham uma pedra de pederneira e com ela faria fogo através da fricção entre a lamina da faca e a pedra, era só encontra madeira seca ou outro material combustível. Com certa dificuldade ele desceu da arvore, no chão da floresta coberto de folhagem espessa, ele percebeu o movimento frenético de uma coluna de formigas, - são formigas então estou na terra que alivio se estivesse em um mundo diferente nem isso existiria – eram formigas enormes com ameaçadoras mandíbulas mais não tinham nada de muito bizarro a não ser o tamanho pouco comum, só que Dom não sabia que elas estavam fugindo de algo .....ele olha para o alto não percebe movimento estava tudo muito silencioso, estranhamente silencioso, do nada surgiu um pássaro de plumagem colorida de tamanho médio a ave se elevou até o céu ultrapassou a copa das arvores foi então que um enorme vulto escuro surgiu, era uma criatura enorme semelhante a um lagarto soque tinham asas, a fera apanhou a ave em pleno voo e a engoliu de uma vez devia ter um 12 metros de envergadura, ao ver isso Dom se assustou aquele não era o seu mundo, onde ele estava? Instintivamente ele colocou a mão no coldre para puxar a arma, ai ele houve um barulho enorme algo se arrastava pela mata era o caçador das enormes formigas, dom se escondeu na mata aquela coisa era indescritível uma mistura de tato com um urso, era grande tinham uma carapaça solida, um focinho semelhante a de um tamanduá , o estranho eram seus olhos pequenos e localizados na ponta de antelas moveis que se mexia lembrando os olhos de um caracol, tinham garras imensas nas patas dianteiras semelhantes as pinças de um caranguejo ele sugava as formigas elas atacavam seu corpo mais a carapaça protegia ele e exalava um cheiro forte e desagradável. Mais não notou a presença de dom que permaneceu escondido e assustado – diabos que farei nesse lugar maldito, que calor e essas bestas estranhas, como farei para voltar a o meu mundo e a minha vida que droga – pensava ele consigo mesmo ,- mais o calor e umidade cobrava seu preço , Dom suava em bicas e ardia em sede, tirou uma parte de seu traje, para ficar mais confortável lembrou que nas florestas sempre existem cipós que contem agua , mais ele não estava no seu mundo, será que ele encontraria ali? E se fosse venenosa? Como saber. Mais a sede falou mais alto que a cautela ele pegou um cipó que pendia numa arvore cortou com a faca e para a sua sorte havia agua potável, que ele bebeu com prazer, apesar de pouca serviu para aliviar a sede.
Resolveu armar um acampamento com os panos do paraquedas fez uma barraca, com os cordames amarrou em varas que ele tirou da mata fez um fogo para se proteger do frio estava com fome mais temia ser envenenado por alguma planta ou fruto, estava numa floresta desconhecida. Não tendo outra alternativa, Dom vai atrás das formigas era sua única alternativa precisava de proteína animal para viver, ele segue a trilha dos insetos chega ao formigueiro ele apanham muitas delas e come, tinham um gosto amargo mais a fome era tanta que ele achou até saborosas, o piloto leva muitas mordidas mais não se incomoda com isso, após isso ele arma uma rede ainda utilizando o material do para quedas, no decorrer da noite cai uma chuva leve, apesar do frio o nosso herói, consegui dormir, a noite naquela floresta como em qualquer floresta e muito barulhenta, a sinfonia selvagem dos insetos e outros animais, mas Dom cansando como estava logo adormeceu.
Na manhã seguinte , o jovem piloto levanta, sai de sua reder improvisada , a prioridade para Dom era tentar saber onde ele está, olhando a bussola, percebe que ela funciona normalmente , apanha alguns cipós e bebe sua água , resolve caminhar pela mata, em circunstancia normais o mais correto era ficar e tentar fazer sinais de fumaça, para um possível resgate, mais na situação estranha em ele se encontra, não é aconselhável se expor tanto afinal é um mundo adventício quem sabe quem viveria ali. Ele caminha por uma trilha feita talvez por animais, vai marcando cada arvore com pequenos cortes nos troncos para não se perder e voltar para seu acampamento, ele caminha por uns dois quilômetros, encontra poucos bichos a maioria dos animais da floresta se esconde de dia, topou com grande aranhas bem maiores que qualquer uma que ele já tinham visto, avistou pássaros estranhos que ele nunca viu na vida viu um animal semelhante a um servo pastando ai ele ouve o som inconfundível de água escorrendo de algum lugar, seguindo isso ele chega a um pequeno riacho de aguas cristalinas, o fluxo corre entre pedras e uma visão maravilhosa, para Dom agua corrente e uma benção para quem está perdido numa terra desconhecida , água para beber, é onde existe agua existe sempre alguém que vive por perto, dela mais aguas também podem esconder ameaças sendo assim e com cuidado que ele entra no riacho raso com agua pela cintura o rapaz bebe e toma um banho se refrescando do calor opressivo da floresta que mesmo àquela hora da manhã se fazia presente.
Após sair da agua ele sobe numa arvore e avista para sua surpresa uma nuvem fina de fumaça se erguendo entre as copas das arvores – deve ser uma fogueira ou quem sabe a fumaça de uma moradia, que bom encontrar alguém, mais quem será? – a dúvida de Dom logo seria respondida, ele caminha em direção a de fumaça, entre a vegetação Dom avista uma singela construção uma pequena mais bonita cabana feita de madeira com cobertura de palha, em frente da cabana um poço, atrás de um cercado uma pequena horta e um quintal com roseiras tudo muito limpo e pitoresco Dom pensou - que loucura será que é um sonho? Eu estou mesmo em outro mundo? Quem mora ai, seja lá quem for é alguém muito zeloso , que diferença da minha casa em New York, tão bagunçada com meus pais e meus irmãos e meus tios, mais eu daria tudo para voltar para aquela bagunça – Dom escondido em meio a vegetação esperava ver os moradores saírem em algum momento com um misto de curiosidade e receio , pois não sabia qual seria a reação deles diante de sua presença, mais observou que a casa era pequena, parecia mais uma casa de bonecas, os moradores deveriam ser pequenos, foi ai que a porta abriu, surgiu então o curioso morador, era um anão, corpo magro , tinham uma aparência humanoide , a cabeça era um pouco grande para o corpo, e tinham uma cabeleira espessa e avermelhada, seu rosto era humano exceto por pequenos detalhes , nariz pontudo, e orelhas grande em forma de folhas, uma boca pequena e olhos grandes e expressivos, trajava um roupa engraçada, uma espécie de jaqueta sem camiseta por baixo deixando seu ventre nu aparecer com uma calça curta que chegava até o joelho , nos pês calçava pequenas botas verdes , trazia um arco com uma sacola com pequenas flechas , disso Dom concluiu que ele saia para cassar algo, o pequeno caçador não devia ter mais que meio metro de altura , do tamanho médio de uma criança de 7 anos de idade , e suas mãos só tinham três dedos, o pequeno andou até perto do poço tirou um pouco de agua com um tipo de jarro de barro e bebeu depois andou até a mata parecia seguir uma trilha, foi então que estancou de repente, virou a cabeça e olhou ao redor estava desconfiado que existia alguém naquele capão, ora o anão tinham um faro muito apurado e logo sentiu o cheiro de Dom , um odor estranho diferente, preparou seu arco e gritou numa língua que Dom entendeu perfeitamente muito embora não fosse o inglês, - quem está ai, vamos se mostre e amigo ou inimigo? – era uma voz aguda esganiçada, parecia voz daqueles desenhos animados que nos vemos no cinema, Dom não queria problemas com ele mais estava com fome, pensou que talvez ele pudesse ajuda-lo a sair daquele lugar assim resolveu arriscar e aparecer para o anão , saiu do mato , quando o pequeno viu Dom ele levou um baita susto, ele nunca tinham visto um humano na vida, para ele parecia um gigante assustador e preparou o arco para atirar mais Dom não queria briga ele levantou as mãos em sinal de rendição e disse – calma amigo, eu vim em paz, não precisa ter medo de mim – quem, quem é você? De onde veio? – meu nome é Dom Adams, eu sou piloto da força aérea dos Estados unidos, meu avião teve um problema eu entrei numa nuvem estranha e vim parar nesse lugar, - o que você está dizendo? Piloto, força aérea não sei o que isso significa você não foi mandado pelos Tass? – não, eu já disse sou piloto, eu vim parar aqui por acidente, meu avião deve estar em algum lugar nessa floresta destruído – suas palavras são confusas não sei o que é um avião, olhe se você for um servo dos Tass , eu vou te matar – não, não calma eu já disse, eu nem sei o que é um Tass .
Eu sou um homem, um ser humano – humano? Já ouviu falar em vocês, mais foi a muito tempo meu pai me contou que viu um tal de homem a muitos anos, que ele veio do céu, eu nunca acreditei muito nisso – que dizer que seu pai já viu alguém como eu? e que veio do céu? – sim mais meu pai já morreu há muitos anos quando nossa vila foi atacada pelos Tass – Tass? O que são Tass? – você não sabe? – não , sei nunca ouvi falar disso – eles governam esse mundo, são maus, e violentos, e nos matam , nos escravizam , para sua diversão – bem no meu mundo eu lutava contra homens assim maus que queriam escravizar outros homens, - não e certo escravizar os outros – eu concordo – diz Dom tentando ganhar a confiança do pequeno morador da floresta, - nessa altura a desconfiança do anão diminui um pouco mais ele não cansava de olhar as roupas estranhas de Dom , baixa o arco ele começou a acreditar em Dom – o senhor mora na casa, ? – sim e meu lar – vive sozinho – sim a muitos anos – eu preciso de sua ajuda , quero voltar para minha casa, mais não sei como – hum, não sei se possa ajudar você – por favor me ajude eu não conheço ninguém , estou me sentindo perdido e confuso nesse lugar – você diz que chegou aqui voando? – sim no meu avião – o que é um avião? – é uma máquina de voar, - incrível as únicas maquinas que conheço são meu moinho de grãos e as vezes quando vou a vila os carros puxados por torks – o que são torks? bestas de carga que nós usamos – há entendo como bois – Bois? – esqueça mais eu preciso de agua e comida e estou muito cansado - quebrando a desconfiança inicial o pequeno anão faz um gesto para Dom se aproximar, numa demonstração de amizade ele tira sua arma de fogo e coloca no chão – veja agora estou desarmado – isso é uma arma? – sim e uma pistola colt - o pequeno ser se aproxima pega a arma com curiosidade – cuidado você pode se machucar – diz Dom temendo que o pequeno pudesse se ferir acidentalmente, ele toma a arma do anão com cuidado e retira as balas, - hum, como funciona? – indaga a curiosa criatura – eu ensino mais primeiro preciso de agua e comida - está bem senhor Dom, pode tirar agua do posso - diz o anão com uma cômica familiaridade com o piloto - ele pega a jarra de barro tira água fresca do poço, e mata a sede, o anão conduz o piloto para sua casinha ,Dom precisou se abaixar para poder entrar, na verdade ele teve de engatinhar para penetrar na residência do anão.
Dom era alto tinham um metro e noventa de altura, entrando lá notou que tudo era pequeno havia uma mesa de madeira cadeiras um tipo de armário onde se via panelas e pratos enganchados , há via duas janelas com cortinas de pano marrom, o teto era coberto com um tipo de palha, sobre uma pequena mesinha havia uma vela apagada, e num canto havia uma espécie de fogão de barro onde provavelmente ele preparava suas refeições , Dom observou a inexistência de banheiro, mais logo entendeu que o banheiro era a mata ao redor. A pequena casa só tinha dois cômodos a sala que funcionava como cozinham e o quarto do anão um minúsculo espaço com uma esteira de palha no chão, onde ele dormia. o piso estava forrado com peles de animais era tudo muito simples mais acolhedor e confortável na medida do possível, havia um pequeno cômodo fora da casa onde ele guardava seu estoque de alimentos, saiu e voltou com algumas frutas, e alguns cereais, ofereceu a Dom que comeu com gosto, era a primeira refeição decente que ele fazia desde que tinham chegado aquele lugar. Após comer o jovem piloto, se deitou num canto da casa e adormeceu horas mais tarde o anão surgiu com alguns animais caçados por ele minúsculos esquilos que ele trazia em uma algibeira feita de couro. Dom havia tirado o casaco e a camisa e as botas para ficar mais confortável pois fazia calor assim que o anão entrou começou a preparar os esquilos para serem cozidos, aí Dom acordou e indagou – senhor está preparando uma refeição – sim meu amigo mais pode me chamar de Zagor – Zagor esse e seu nome? – Sim é meu nome, mais descanse estou preparando nossa refeição da noite – de fato o sol já declinava, e o manto da escuridão já se estendia sobre o mundo.
Durante a noite Dom dormia calmamente nem sons da floresta e o barulho do vento se infiltrando pelo telhado de palha, o perturbaram ele estava tão cansado.
Na manhã seguinte o piloto acordou bem disposto seu anfitrião já havia saído a procura do café da manhã , chegou logo com alguns esquilos e um saco com frutinhas , ele assou os bichos depois fez um tipo de suco com as frutinhas Dom o ajudou a fazer o suco com agua do poço, tinham um gosto bom e doce, enquanto comiam eles conversavam – me conta que são esse Tasso qual a aparência deles ? – o anão respondeu ainda com um bocado na boca – eles são terríveis, são grandes como você, mais o corpo e diferente, são escamosos tem um focinho semelhante a de um ler ( e como eles chamam os lagartos ) mais não tem cauda, eles montam estrongs (um tipo de réptil grande semelhantes a dragões de cômodo só que bem maiores) trazem armas , espadas, lanças e machadinhas, vestem roupas de couro e capacetes l, são ferozes e cruéis caçam o meu povo a muito tempo, - como vocês se defendem deles ? – não há muito o que fazer, nos fugimos para essa floresta, isso foi a muitos anos , eles chegaram e nos expulsaram do litoral onde vivíamos da pesca, fomos forçados a nos adaptar a vida na floresta, no início muitos morreram de fome e frio, mais nos adaptamos, nossas vilas estão camufladas em meio a floresta , mais muito de nós como eu optaram por viver mais isolados, e mais seguro, de tempos em tempos eles fazem incursões quando a camuflagem falha só nos resta fugir alguns mais valentes ficam tentando defender a vila como podem mais e em vão o pior e quando o ataque vem do céu – eles voam? – eles montam estrongs alados, tentamos abatê-los com nossas lanças, mais quando são muitos não conseguimos impedir que ataquem levam nosso povo as vezes os estrongs devoram meus irmãos em pleno ar mais outras vezes simplesmente os levam embora – o que acontece com os que são levados ? – ninguém sabe, nunca nenhum voltou, uma vez levados nos esquecemos os que partem, e seguimos nossas vidas – poxa que horror deve ser difícil viver com medo – é mais temos sobrevivido a 60 anos assim – minha nossa, eu gostaria de ajudar vocês contra esses tais Tass – ajudar como ? – talvez eu pudesse ensinar a vocês um meio mais eficaz de se defenderem – Dom tirou a pistola e a mostrou a o curioso anão , carregou a arma mirou numa árvore e disparou o pobre anão deu salto com o barulho da arma de fogo e tapou os ouvidos – nossa que barulhão que arma estranha arrebentou aquela arvore e soltou fogo – sim e isso meu amigo isso e uma arma de fogo – como funciona? – o principio e simples envolve ar, combustão e pressão – o que você diz não entendo? – calma eu vou mostrar na pratica – existe algum tipo de tudo oco nessa floresta – sim temos certos arbustos que são resistentes e ocos – mais e metal? – oque e metal? – o material de que são feitos as espadas e lanças de seus inimigos – sim temos mais poucos sabem utilizá-los – por hora me mostra os tubos ocos - o anão foi para o mato com o piloto, cortou alguns e trouxe para Dom – hum perfeito e como o bambu é até mais resistente , isso vai servir – pegou um tudo comprido com quase dois metros de tamanho, vedou uma das pontas com uma seiva que o anão mostrou a ele que eles usavam para vedar goteiras na cabana e outros usos, era semelhante a látex só que mais dura,
Dom não era apenas um piloto, ele era perito em criar explosivos improvisados, ele transformou um tubo de madeira em uma espingarda, tirou a pólvora de suas balas e colocou no tubo como demonstração , fez um orifício numa ponta com uma mecha de palha fez um estopim , como munição usou uma pedra colocou no tubo encaixou o tubo sobre uma base de pedra acendeu o estopim e disparou a pedra atravessou uma arvore que ficava perto, o anão ficou muito impressionado e bateu palmas de alegria – que maravilha essa tal arma de fogo poderíamos derrubar aqueles malditos do ar - mais não só isso vocês poderiam matar eles por terra também teriam assim uma arma eficaz, e aterrorizante, o barulho e a fumaça os assustariam mesmo que não fossem atingidos – ótimo nós temos bons artesãos com sua ajuda logo poderemos ter um arsenal – acho que e melhor que posso fazer se vocês me ajudarem a voltar para meu mundo – bem nos temos nossos sábios talvez eles possam ajudá-lo a voltar para sua gente – sabe amigo no meu mundo também ajudamos a quem não pode se defender contra os poderosos - e justo, somos vítimas desses malditos a muito tempo – de onde eles vieram ? – de algum lugar além do grande mar não sabemos bem de onde eles são , mais o fato e que chegaram e que nos oprimem desde então mais preciso levar você até nosso povo – pois então vamos –.
Dom e zagor, chegam a vila, logo o piloto e cercada por uma multidão e anões, curiosos, nunca tinham visto um homem na vida uns tocam nas roupas outros riam achando o rapaz engraçado – minha nossa vocês parecem os duendes de nossos contos de fadas – duendes? oque é isso – indaga zagor sem entender o comentário do amigo- pequenas criaturas de nossas lendas - ele responde deixando zagor na mesma. As fémeas , as pequenas anãzinhas acharam ele especialmente engraçado e não cansavam de cochichar entre elas, Dom achou tudo muito divertido as casas eram todas pequenas mais variavam um pouco de tamanho, ficavam em meio as árvores e arbustos, os tetos eram cobertos por folhagens, tudo para disfarçar a presença em meio a floresta, eles viviam da caça de coleta e da pesca nos rios , mais também possuíam pequenas hortas, eram excelentes marceneiros, suas casinhas eram mobiliadas com bom gosto, e cuidado o pequeno zagor falava com entusiasmo das habilidades bélicas do piloto, e de como ele seria útil para comunidade ,no tronco de uma imensa arvore havia um compartimento escavado ali o conselho dos anciões se reunia, Dom foi levado até lá ele saudou respeitosamente os honoráveis anciões os líderes da aldeia então o mais velho de todos falou – senhor homem, saiba que e bem vindo a nossa aldeia, o que quer de nós – honorável ancião vim a sua adorável aldeia para solicitar ajuda preciso voltar para meu mundo mais não sei como , minha esperança e que voeis possam me ajudar – senhor homem faremos o possível, mais o senhor terá de nos ajudar – eu posso ser útil zagor me falou de seus inimigos , saiba que em minha terra temos um ditado o inimigo do meu amigo e meu inimigo , estou disposto a ajudar vocês contra esses Tass, , com meus conhecimentos militares , eu sou um guerreiro em meu mundo acho que posso ensinar muita coisa sobre a arte da guerra , - hum muito bom será uma troca o senhor nos ajuda a nós defender dos Tass e nós o ajudamos a voltar a seu mundo -.
O piloto passou a viver na vila, os engenhosos anões construíram uma cabana de acordo com o tamanho o homem , ele era alimentado e cuidado em troca o moço ensinava os pequenos a arte da guerra, os anões eram inteligentes e rapidamente dominaram a fabricação de pólvora , com os tubos que recolhiam da vegetação , fizeram primitivas mais eficientes armas de fogo, usavam pedras como balas, o piloto também adaptou os arcos e flechas que eles tinham colocando cargas nas pontas, em pequenas potes de barro ele colocou pólvora e pedrinhas criando uma verdadeira granada de fragmentação, havia falta de metais, a metalurgia deles era primitiva mais a falta de minerais os obrigava a viver a base de madeira e pedra os Tass dominavam as minas de ferro assim fabricavam suas amas e armas, isso dava uma esmagadora vantagem militar a eles mais com engenhosidade o Dom acreditava que poderia equilibrar as forças , mais o grande avanço foi o canhão sim eles fabricaram um canhão , derrubaram uma grande arvore como eram excelentes carpinteiros rapidamente criaram um enorme cano e madeira oca, Dom ensinou a eles que esquentando a madeira ela adquira uma dureza extraordinária a técnica foi aplicada as pontas das flecha e lanças, e ao canhão de madeira, como era meticuloso , ele orientou os anões e a construir suas armas de fogo em um local afastado da vila afinal era muito perigoso, pequenas oficinas logo surgiam, dom os orientou a criar um tipo centenas de anões trabalhadores orientados pelo homem , criaram uma verdadeira linha de montagem logo centenas de arcabuzes foram produzidas mais também arcabuzes maiores para todos de madeira na falta de metal de tamanho maior que seriam usados contra as feras voadoras.
Fabricaram as armas mais de nada adiantaria se não soubessem usa-las com eficiência, o nosso homem fez aquilo que todo militar bem treinado sabe fazer montar um exército, recrutou os mais forte e jovens ele ensinou tudo que sabia sobre como usar armas de fogo, em algumas semanas ele tinham um grupo de hábeis atiradores, esse grupo sua vez iria ensinar outro grupo que por sua vez ensinaria a um outro grupo e assim sucessivamente, até ter um pequeno mais preparado exército de atiradores o homem organizou os anões em unidades de combate e constituiu oficiais que comandariam cada batalhão, isso foi o embrião de uma organização militar, de defesa , que o homem chamou e a milícia , além da milícia haveria o grupo de engenharia de campanha que ficaria encarrego construir as estruturas , defensivas da vila , o resto da população sustentaria o exército que em troca protegeria a vila, e logico quem nem todos os machos seriam soldados alguns ajudariam na caça e coleta e nas hortas, como Sempre fizeram, o homem colocou seu amigo zagor como seu segundo em comando ele seria o líder militar da vila quando ele fosse embora , pode parecer estranho um exército de anões mais era isso que o homem criou , um força de defesa, e logico que os Tass eram maiores e mais fortes mais com organização e inteligência eles finalmente teriam uma chance e se defender com eficácia dos inimigos .
O tempo passa depressa, já fazia 9 meses que Dom vivia entre os anões , ele logo se adaptou a vida com eles e logico que ele sentia falta de seu mundo e queria ir embora, mais ali ele encontrou algo que procurava ação, sua vida era treinar seus pequenos soldados, ele se tornou virtualmente o governador da vila, em nome da defesa da vila o conselho dos anciões deu carta branca ao humano , criando uma organização militar ele praticamente criou um estado, com uma burocracia hierarquizada, mais os anões aceitavam de bom grado, era melhor que viver com medo sempre sob ameaça, de ataques dos terríveis Tass, antes o que eles faziam era fugir quando eram atacados os poucos que tinham coragem de resistir acabavam mortos ou levados embora, agora eles tinham esperança de revidar após tantos anos de terror e humilhação, e logico que nem todos concordavam com a mudança na sociedade dos anões muitos se ressentiam diziam que o homem estava se tornando um tirano, que interferia na liberdade do povo, a militarização da sociedade dos anões era um fato, a maioria porem aceitou com entusiasmo a mudança aquele povo desconhecia noções como estado ou classe social, era uma sociedade igualitária, em que todos se ajudavam, mais com o surgimento de uma organização militar se fazia necessário estabelecer uma nova ordem social, as mulheres, crianças e velhos e os jovens da sociedade precisavam trabalhar juntos e gerar algo inimaginável para aquela gente excedente de produção e com ela o sustento do exército e da máquina estatal que o gerenciava, os caçadores não caçavam mais apenas para sua própria família caçavam para sustentar o exército, as hortas agora eram comunitárias onde todos trabalhavam para si mais reservando para o exército parte da produção , os grupos de coletores agora colhiam para o estado, foi até instituído um tipo de imposto, isso tudo demandava tempo e organização Dom não podia coordenar tudo isso sozinho, ele estava ocupado com o treinamento do exército, o que ele fez, simples delegou funções administrativas, para os anões mais inteligentes segundo seu julgamento , e claro que isso gerava problemas e conflitos inerentes a qualquer organização burocrática para mediar os conflitos dom indicou os membros do conselho como órgão regulador, Incrível num curto espaço de tempo uma sociedade comunal sem nenhuma organização administrativa se tornou um estado militarizado e hierarquizado para o bem e para o mau , tudo isso em nome da segurança coletiva, porem de nada valeria se o exército falhasse, Dom sabia que os anões só o ajudariam a voltar para seu mundo se eles conseguissem vencer os Tass, apesar disso Dom não era um tirano, ele deixava bem claro que quem não quisesse participar era livre para ir embora ou mesmo ficar e não fazer nada, mais de um modo geral a maioria aderia a organização criada por Dom de maneira voluntaria, e com entusiasmo, zagor era o mais entusiasmado ele já fazia planos ambiciosos de criar uma força de ataque e expulsar os Tass do litoral, mais dom era ponderado e diz – calma amigo, nós somos apenas 250 combatentes somos apenas uma força de defesa, a prioridade e a sobrevivência da comunidade talvez no futuro quem sabe, se conseguíssemos convencer outras tribos, vocês possam criar uma força capaz de desafiar os Tass, mais por hora temos outras prioridades .
O piloto vai perante o conselho, ele quer saber como eles poderiam ajudar ele a voltar a seu mundo, ele tinham comprido parte do acordo, ele criou um exército de anões os treino e supervisionou a construção de estruturas de defesa só faltava enfrentar o desafio final os próprios Tass, ai o chefe dos anciões o líder do conselho falou – senhor homem nós podemos ajudar a muitos anos no passado , alguém como você veio do céu eu era criança quando isso aconteceu, ele veio numa máquina estranha ele saiu de um turbilhão de nuvens, nesse tempo os Tass ainda não tinham aparecido, nos vivíamos no litoral de tempos em tempos esses turbilhões surgiam sobre o mar e as veze no céu, objetos estranhos caiam deles, talvez você tem vindo de um turbilhão daqueles , - então se eu navegar até um turbilhão sobre o mar , talvez eu possa sair desse lugar, mais pra isso eu tenho de ir para o litoral e possível ´-sim e possível, os Tass dominam o litoral, mais nem todo o litoral existem imensas regiões com praias desertas, podemos leva-los até lá – mais e esse turbilhões de nuvens quando eles surgem?- quando vivíamos no litoral, eles surgiam de tempos em tempo, as vezes demorava anos , as vezes meses mais eles sempre surgiam , você terá de viver por um tempo não vai ser fácil existe o risco dos Tass, -não importa eu corro o risco, eu sou um soldado meu trabalho e correr risco – os anões constroem um barco para Dom, e o deixam guardado, as últimas providencias tomadas por Dom para ajudar os seus amigos anões contra o inimigo, foi estabelecer postos de vigilância nos limites da floresta, postados nas arvores mais altas anões ficariam vigiando, para dessa forma dar o alerta quando o inimigo aparecesse e assim se preparara para o ataque, o alerta seria dado por sinais de fumaça foi estabelecido um código, que todos os anões entendiam, sendo assim quando o sinal fosse dado cada posto de vigilância o reproduziria até chegar no perímetro de defesa da vila, dos anões, Dom estabeleceu como meta principal impedir que o inimigo chegue a vila, sendo assim um sistema de armadilhas envolvendo alçapões e até um tipo de mina terrestre acionada pela pressão de um pé ou pata de animal, foi criado, haveriam grupos de arqueiros e fundeiros nas arvore camuflados que atacariam, pelo chão grupos de guerreiros abririam fogo com suas primitivas armas de fogo, isso em relação à o ataque terrestre quanto à o aéreo foi criado um grupo especializado em abater as feras aladas dos Tass, armados com grandes arcabuzes que disparam enormes pedras, ou arqueiros com flechas flamejantes, mesmo que os atacantes chegasse a vila teriam que enfrentar os fortins erguidos, havia um sistema de oito fortins, cercados por valas profundas a própria vila era cercada por uma paliçada de madeira como última linha de defesa de onde os atiradores com armas de fogo ou arqueiros com flechas explosivas estariam a postos prontos para disparar. O piloto Dom Adams criou tudo isso com a ajuda dos anões, agora só faltava a prova de fogo o combate real, levou seis meses de trabalho duro para montar esse complexo defensivo, mais por fim estava pronto pela primeira vem em tantos anos de ataques os anões teriam uma chance de revidar de se defender de seus opressores Tass.
Os sinais eram inequívocos, o inimigo vinham, chegou o dia tão esperado, chegou a hora de seis meses de preparação serem postos a prova, o conselho de guerra se reúne e Dom Adams o comandante supremo da vila dos anões fala – senhores recebemos informes que o inimigo chego a floresta, seu número não e grande são apenas 16 elementos, mais lembrem-se eles são maiores e mais fortes, e subestimam vocês eles não esperam uma reação à altura, pra eles vocês são como insetos, isso e uma vantagem, como desprezam vocês vão vir despreocupados, certos da vitória, eu vou pessoalmente dirigir a batalha quero conhecer nosso inimigo, mais saibam isso vai ser o começo assim que a notícia de nossa vitória se espalhar com certeza eles mandaram outras expedições mais fortes, mais não temam confio em vocês e sei que os treinem bem, mais agora vamos lá.
Em seu posto de comando no alto de uma arvore Dom coordena a batalha, ele avista o grupo de inimigos são apenas 16 , comandados por um que monta um grande réptil semelhante à o um dragão de Komodo, a primeira linha de defesa começa a entrar em ação , os Tass são formidáveis, grandes com quase dois metros de altura , seus corpos são escamosos mais tem um formato humanoide, trazem facas e espadas como armas, entram na floresta por uma trilha antiga criada pelos próprios anões parecem despreocupados, vestem coletes e um tipo de calça de couro, conversam e até comem coisas que eles tiram de sacos que carregam, para eles os anões sãos como insetos insignificantes , e apenas mais um ataque de rotina, por isso eles estão despreocupados , a um sinal de Dom o primeiro grupo de atiradores escondidos nas arvores abre fogo, uma saraivada de balas atinge o grupo de repteis , um segundo grupo dispara flechas incendiarias, e um terceiro lança suas fundas com pequenas bombas feitas de barro, pegos de surpresa o grupo de Tass, não tem reação apenas entra em pânico e fogem, só o comandante que estava montado continua brandindo sua espada e berrando com sua voz cultural até ser abatido pelo próprio Dom com sua pistola um tiro certeiro na cabeça, os outros , são abatidos um a um pelos atiradores outros caem em armadilhas e acabam empalados por estacas, foi tudo muito rápido em seis minutos tudo estava acabado, o grande lagarto montaria do comandante dispara pela mata correndo e rosnando e acaba atingido por uma estaca que atravessa seu corpo , uma armadilha feita para esses monstros, de todos os lugares saem anões que gritam e comemoram a vitória, uns dão tiros para o alto, outros pulam sobre os corpos do Tass mortos, apenas dois escapam com vida , foi a primeira vitória dos anões contra seus inimigos graças a ajuda de Dom Adams o piloto.
A vitória dos anões surpreendeu os Tass, eles nunca esperavam tal oposição bem organizada e usando armas de fogo tecnologicamente superiores, isso repercutiu em todas as cidades dos Tass, os relatos dos sobreviventes sobre armas estranhas que eles chamavam de pau de fogo, ou de como eram atacados por todos os lados e não conseguiam ver de onde vinha o ataque impressionou os Tass , os insignificantes anões haviam aprendido táticas militares de guerrilha o que intrigava os Tass – quem ensinou esses truques a eles? – indagavam os repteis porem um líder militar entre eles numa reunião do conselho supremo dos Tass se levantou e falou – meus amigos , não temos tempo a perder, temos de acabar com essa brincadeira daqueles insetos, vamos dar uma lição de guerra aqueles infelizes, vai ser exemplo a todas as outras tribos de anões , devemos matar todos riscar aquela aldeia da face da terra – sim e isso e isso – gritaram vários membros do conselho - companheiros, essa insignificante vitória dos insetos não e nada nos vamos mostrar que ainda mandamos nessa terra e que eles vão pagar caro pelo desafio – sim e isso mesmo – gritam vários membros do conselho muito embora só havia metade dos membros do conselho presente na reunião a maioria achava aquele assunto sem importância, e nem compareceram tamanho o desprezo que os anões despertavam nas elites dos Tass por aclamação o escolhido para dirigir a campanha de represália foi aquele que discursou com veemência sobre ameaça dos anões o general Gorko lideraria uma tropa numerosa de 250 Tass bem armados e apoiada por 20 reptes alados que bombardeariam a aldeia com pedras e material inflamável.
Entre os anões os preparativos estavam acelerados, para enfrentar a esperada segunda investida dos Tass, novos canhões foram preparados para abater os repteis alados, o conselho de guerra que se reunia normalmente uma vez por semana agora se reunia todo dia, para checar os informes que chegavam diariamente dos mensageiros e inspecionar as tropas, outra inovação de Dom que muito ajudou os anões ele criou um sistema de abrigos antiaéreos eram simples cavernas escavadas nas encostas quando os repteis voadores chegassem espalhando a morte e o caos, as mulheres e crianças e os velhos e inválidos seriam abrigados nessas cavernas na aldeia ficaria apena as forças de defesa. Dom fazia questão de estar na frente de batalha ele queria ação, muitos anões achavam que ele era muito importante para se expor e se os Tass descobrissem que ele ajudava os pequenos eles poderiam direcionar seus ataques contra ele, mais para Dom isso era impensável, ele queria liderar pessoalmente a batalha.
No alto das arvores a primeira linha de defesa avista a coluna de Tass vindo , vem dos campos abertos e estão na fronteira da floresta, os Tass não gostavam das florestas era quentes e muito úmidas, um ambiente desagradável para eles que são guerreiras de campos abertos acostumados a guerra de movimento, a vigorosas ações rápidas e letais, cercar a força inimiga e a trucida-los a golpes de espada e lança, na floresta sua mobilidade ficava prejudicada, mais eram os anões os desprezíveis insetos, eles não conseguiram enxergar neles um adversário à altura, agora com uma tropa numerosa e bem treinada, nada poderia detê-los, eles massacrariam a aldeia dos petulantes pequeninos .
A vitória da destemida aldeia tinha se tornado famosa em toda a região muitas aldeias de anões se perguntavam como eles conseguiram vencer os invencíveis Tass? Começa a haver movimentos para fazer aliança com aldeia vencedora. Por isso o exército dos Tass marchava decidido a varrer aquela aldeia do mapa e acabar com aquele mau exemplo para as outras aldeias.
Agora não era mais um bando despreparado de simples caçadores, agora era um exército de verdade, todos marchavam com disciplina militar, vestia um tipo de armadura de couro com peças de metal nos braços e pernas e capacetes de ferro , portavam lanças, espadas, machados e escudos, avançavam numa formação que lembrava os quadrados dos antigos romanos formação compacta, com lanças em punho no céu o grito aterrorizante dos repteis alados ao todo vinte deles portando grandes sacos com pedras e um tipo de óleo inflamável, e dez para fazer voos rasantes e atacar e matar quantos anões pudesse, Dom acompanhava a marcha do inimigo de seu posto de observação uma plataforma elevada acima da copa das arvores, ficou bastante impressionado mais sabia que na floresta seus anões levavam vantagem, desde que eles não se assustassem com a exibição de força do inimigo – lembrem-se evitem o combate direto atacar e fugir agora vamos a ação - a primeira coluna de guerreiros Tass avança ruidosamente pela floresta a frente batedores derrubam a mata criando uma trilha , seguido e de uma dúzia de estrongs terrestres os oficias montados berrando ordens, a infantaria segue logo atrás brandindo seus lanças contra seus escudos feitos de couro queimado, apesar de tudo estão muito concentrados num espaço pequeno não tem a mobilidade necessária para a campanha de cerco a qual estavam habituados, então a primeira linha de defesa abre fogo atiradores postados nas arvores , no entanto seus primitivos arcabuzes só dão um tiro, eles largam e fogem para outras arvores utilizando os cipós como meio de transporte, balançando com eles entre o arvoredo, se posicionando em outra posição de tiro, abrem fogo com uma segunda descarga de pólvora, dezenas de Tass são atingidos por uma chuva de projéteis velozes e muito quentes seus escudos são facilmente varados e atingem os combatentes, os batedores sem proteção são os primeiros a morrer tombando as dezenas, os comandantes atônitos e surpresos, dão ordens para não romper a formação, os Tass também disputam de armas de tiro um tipo de besta que disparava dardos mortas de ferro, um grupo de atirados Tass responde ao fogo dos anões mais não conseguem abate-los devido a mobilidade deles entre as arvores , após a segunda descarga, ao anões descem das arvores e formam uma segunda linha de defesa, no chão a fumaça dos disparos tornam a situação dos Tass ainda mais desesperadora eles não conseguem ver os atacantes em meio a fumaça e a mata cerrada que os cercam – onde estão estes malditos – berra um comandante Tass enfurecido e desorientado a tropa começa a entrar em pânico era uma experiência nova para eles serem atacados por inimigos invisíveis que surgiam como fantasmas no meio da folhagem atiravam e sumiam em seu posto de observação Dom assistia o desenrolar da batalha e recebia informes constantes de mensageiros logo ele mesmo entraria em combate com sua pistola , assim que o inimigo ficasse a seu alcance , nisso surgem as primeiras baixas entre os anões alguns mais afoitos se lançam sobre soldados Tass desgarrados e acabam cortados ao meio, outros atiram redes sobre alguns batedores os derrubam e pulam sobre o inimigo e o esquartejam com suas laminas de sílex na batalha porem acabavam assim se revelando ao inimigo que prontamente os abatiam a golpes de espada e assim na adrenalina do combate muitos perdem a disciplina e acabam tomando iniciativas suicidas mesmo assim foram poucos mortos em relação e enorme quantidade de baixas entre os Tass 60 mortos e 45 feridos isso apenas no início do combate , a terceira linha entre em ação com arcos e flechas e fundas com pequenas bombas que tem efeito mais moral do que mortal a cortina de fumaça criada deixava os Tass cegos uma chuva de setas de pontas de sílex chove sobre os desorientados repteis era vital ter a vantagem da surpresa. Os anões não podiam enfrentar seus oponentes em combate franco apenas com essas táticas de desorientação eles teriam alguma chance, confusos e cegos pela fumaceira os Tass começa esbarrar uns nos outros a ferirem seus próprios companheiros perdendo a coesão e disciplina alguns tombam feridos acabam pisoteados pelos companheiros, pelo chão os pequenos surgem de pequenos alçapões feitos no terreno eles disparam setas flamejantes nas pernas dos inimigos que pulam e acabam correndo em pânico a formação do inimigo estava desfeita, agora era cada um por si os guerreiros Tass desorientados acaba chegando na quarta linha de defesa o campo minado, seus gritos de dor ecoam pela mata ao caíram em buracos repletos de estacas, ou terem suas pernas estraçalhadas por bombas de fragmentação os comandantes montados e seus estrongs tentam conter a debanda mais acabam alvejados por flechas e tiros de arcabuzes suas montarias disparam pela mata e acabam empalados nas armadilhas feitas para eles . O próprio dom abate pelo menos três comandantes Tass com sua pistola, e mata outros que tentavam fugir gasta toda sua munição nesse combate, ele queria descer de seu posto e partir para a perseguição dos guerreiros Tass que fugiam do campo de batalha , mais foi detido por zagor –não Dom a batalha está vencida você não precisa se arriscar – nisso Dom lembra – não amigo a batalha não acabou esqueceu do estrongs alados eles viram atacar diretamente a vila - de fato na vila os atiradores se preparavam a população se refugiou nas cavernas , os defensores dessa vez estavam prontos para eles, quando as feras aladas surgiram com seus gritos aterrorizantes alguns anões instintivamente temeram e quiseram fugir como sempre faziam mais os comandantes de seus batalhões os impediram - não temam fiquem em seus postos o futuro de nossa vila depende de vocês atacar – gritam todos, quando o primeiro grupo de estrongs alados surgiram com seus sacos com pedras, foram facilmente abatidos por disparos certeiros dos arcabuzes localizados no alto de torres de madeira onde atiradores estavam postados. Como os primeiros estavam pesados levando as pedras eram lentos e não podiam manobra para escapar dos disparos foram logo derrubados e mortos, o segundo grupo era mais difícil de ser acertado eram feras montadas por Tass, que manobravam com pericia evitando os disparos, e como eram leves tinham agilidade atacaram e derrubaram algumas torres matando os atiradores que não conseguiam acerta-los então se lançaram em voo rasantes como estavam habituados para apanhar anões e os estripa-los em pleno ar alguns infelizes foram pegos e mortos em segundos, mais ai veio a surpresa voando baixo sobre a vila destruindo as casinhas dos anões eles perdiam a velocidade e agilidade então se tornaram alvos mais fáceis atiradores do solo conseguem acerta as feras aladas com seus arcabuzes as balas não são capazes de matá-los mais os feriam e os derrubavam no chão assim que a fera e seu condutor caiam redes de pesca eram atiradas sobre eles impedindo-os de levantar voo então eram facilmente abatidos por uma chuva de flechas e tiros de arcabuzes então veio um terceiro grupo com grandes sacos que contam com um óleo altamente combustível que servia para incendiar a vila, mais antes que eles pudesse chegar perto da vila chegou a vez dos canhoes entrarem em ação como as criaturas viam pesadas voavam lentamente e novamente se tornaram alvos fáceis os canhoes disparam bombas incendiarias pedras com sacos de pólvora amarradas quando atingissem os sacos dos estrongs haveria uma explosão de fogo e seria o fim do animal e de seu condutor foi o que aconteceu , um a um foram explodidos em pleno ar menos um que solto sua carga e fugiu do céu apavorado , vitória total apesar da baixas de alguma destruição a vitória era dos anões pela primeira vez na história os insignificantes insetos haviam triunfado numa guerra contra os temidos repteis inteligentes.
Os Tass, foram surrados e expulsos da floresta, quando Dom e a tropa chegaram ansiosos para saber o resultado da batalha encontraram a vila em festa todos davam tiros para o alto pulavam e dançavam, os corpos dos estrongs mortos foram esquartejados assados e servidos no grande banquete da vitória até Dom provou da carne e gostou tinha gosto de hambúrguer. O incrível e que nem os fortins erguidos nos arredores da vila foram utilizados o inimigo não chegou nem perto da vila por terra. Essa batalha se tornaria uma lenda na memória das futuras gerações de anões e seria contada e recontada ao redor das fogueiras a noite ou nas festas como a primeira vez que povo dos anões venceram o seu opressor os cadáveres dos Tass mortos foram desmembrados e atirados em buracos e as cabeças foram enfiadas em estacas e colocadas nos limites da floresta para servir de aviso que nunca mais os anões seriam presos indefesas deles.
Passada a euforia da vitória após vários dias de festas , Dom reuni o conselho de guerra ele declarou – meus amigos vocês venceram , hoje graças a coragem e determinação vocês superaram eles mais não se enganem certamente eles voltaram não vão aceitar essa derrota com certeza viram com mais força ainda , mais creio que já estão preparados para se defender zagor pode comandar a defesa da vila de agora em diante , acredito que já cumpri minha missão ensinei vocês a arte da guerra para que pudessem se libertar de seu opressor agora e com vocês, espero que me ajudem a voltar para meu mundo, agradeço sinceramente a acolhida nesses meses que vivi entre vocês aprendi muitas coisas como valor da amizade, de como um povo consegue viver em igualdade sem privilégios, como são solidários uns com os outros como seria bom se meu mundo segue o exemplo de vocês , espero que façam bom uso do que ensinei espero que jamais usem o conhecimento para o mau, para oprimir outros povos que seja sempre para a defesa dos fracos e oprimidos , muito obrigado por tudo -
Após as palavras de Dom todo o conselho deu vivas muitos pediram para ele continuar com eles outros agradeceram por fim após um farto jantar Dom foi levado em triunfo sobre um trono feito de madeira levado pelos anões em festa, a vila inteira aplaudia e dava vivas a multidão grita – hum,hum Dom e nosso rei, hum,hum Dom e o nosso rei chegaram a colocar uma coroa feita de flores nele se ele aceitasse com certeza ele seria o rei daquela vila , pelo resto de sua vida em quem sabe rei de todas as vilas , pois já estava marcada uma reunião, com a liderança de todos as outras vilas de anões da floresta para criar uma aliança universal para lutar contra os Tass a notícia da vitória da vila havia se espalhado por toda as regiões as massas clamavam pela aliança, os conselhos estavam dispostos e mandariam seus representantes para uma reunião com a liderança da tribo de Dom como ficara conhecida , o nome Dom virou sinônimo de libertação da opressão dos Tass, os habitantes da vila já eram apelidados de Donitas são terríveis guerreiros anões os pequenos demônios da floreta, essa fama chegou aos Tass os poucos sobreviventes contaram histórias aterrorizantes aumentando a fama dos Donitas liderados por um gigante , o conselho supremo dos Tass se reuniu dessa vez estavam todos não era mais uma escaramuça insignificantes era algo maior era uma ameaça real ao status quo os tais Donitas ameaçavam a civilização dos repteis como nunca antes havia acontecido, a primeira providencia era descobrir quem era o tal gigante que liderava os Donitas, e formar uma força especial de matadores para eliminar o líder deles , só depois eles formariam um exército muito maior e mais forte , para tal era necessário uma aliança entre as cidades estado Tass, esquecendo as rivalidades que existiam e essa guerra deveria ser de extermínio total portanto seria uma guerra , sem prisioneiros, sem escravos, pura matança a vila deveria ser riscada do mapa para servir de exemplo mais levaria tempo para eles reunirem as foças necessárias.
Passada a euforia inicial da vitória a vida foi voltando a o normal na vila dos Donitas como agora eram conhecidos os anões eles sabiam que os Tass demorariam a forma uma nova força de ataque, agora a prioridade era consolidar aliança com as outras vilas reconstruir o que foi destruído com a guerra enterrar e homenagear os mortos, quanto a Dom ele passou o comando militar para zagor, então cumprindo o acordo os anões construíram um barco para Dom com remos e uma pequena vela, no barco foi acoplado rodas e uma estrutura de madeira sendo assim Dom e sua, carroça barco foram transportados puxados por bestas de carga , acompanhados por uma comitiva de mais de 50 anões armados pra sua segurança, por onde a comitiva passava eram saudados por centenas anões agradecidos pela ajuda que o piloto tinham dado a eles com lagrimas Dom se despedia de seus amiguinhos, após 4 dias de viagem Dom chega a praia onde ele passaria a viver depois de se despedir de seus amigos anões , viver ali não seria problema diferente de quando ele chegou a pouco mais de um ano agora Dom conhecia muito bem a fauna e a flora , sabia aproveitar todos os recursos daquele mundo, o problema eram os Tass eles já sabiam que os anões foram ajudados por um gigante chamado Dom foram formados bandos de assassinos especializados para caçar Dom. Dois meses se passam Dom vive da caça e da pesca e da coleta de frutos durante esse tempo ele avistou apenas duas vezes estrongs alados mais eles não o viram aquela praia ficava muito isolada.
Dom construiu uma cabana no meio do mato ele aprendeu as técnicas de sobrevivência dos anões na floresta assim viver ali não era problema ele tinha uma arma um arcabuz a um arco e flecha, para se defender e caçar, mais ele sabia seria inútil se uma tropa de Tass chegassem a praia ele recusou uma escolta armada de anões ele preferia enfrentar a situação sozinho. Ele mesmo viu apenas uma vez uma patrulha Tass mais para sua sorte eles não o viram, se passam mais um mês ele avista um barco dos Tass um navio semelhante aos trerremes gregos movido a remos e vela ao longe, nos mais não houve mais incidentes, o tempo passava Dom começava a sentir o peso da solidão e da monotonia - sera que os tais vórtices iriam demorar anos para aparecer? E quem garante que eu vou voltar para meu mundo e se eu for para outro mundo ainda mais perigoso e estranho que esse? – essa duvidas atormentavam seu espirito. Ele chegou a ficar tentado a volta para vila dos anões já estava tão bem adaptado aquele mundo mais a saudade da família de seu mundo e de seu senso de dever para com seu pais, (afinal ele ainda era um piloto da força aérea mesmo que ele não fazia ideia se ainda havia uma guerra para lutar) falou mais alto e ele continuo esperando, esperando ...
Até que numa manhã após 5 meses de espera ele avista os vórtices vários deles todos começavam de um ponto no céu alguns chegavam uma certa altura e outros desciam até o mar um deles desceu até um ponto não muito longe da praia um funil de nuvens com alguns quilômetros de espessura que rodavam e puxavam a agua num turbilhão liquido furioso raios e trovoes surgiam das nuvens , dom corre para o mato arrasta o barco era sua chance ele se lança ao mar rema furiosamente nem chega a erigir a vela , era sua oportunidade de sair de volta para sua terra, seu mundo ,sua vida, enquanto ele remava e via se aproximar a entrada do funil ele lembrou de tudo que passou naquele lugar, de todas as experiências ruins e boas que vivenciou naquele mundo ,mais agora ele estava determinado a ariscar tudo por aquela chance de voltar a seu mundo todos seus músculos de seus braços queimavam pelo esforço de vencer as correntes marinhas, com remadas fortes finalmente , ele chega a o horizonte de eventos daquele vórtice aquático o barco de dom e sugado com violência para dentro do funil de nuvens , um vendaval violento, puxa o barco que gira descontrolado, Dom se agarra com todas forças de seu corpo ele não sabia se iria sobreviver mais se agarrava a vigas de madeira do barco chuva vento e agua em grande quantidade de repente objetos começam voar em grande quantidade coisas que dom não sabia dizer o que eram o mais assustador foi quando ele viu um enorme barco passando por ele e um corpo de um homem flutuando arrastado pelos ventos ai de repente, ele e seu barco mergulham nas aguas agitadas submerso , seu corpo era jogado pelas ondas, seu corpo flutuava na imensidão azul do mar, então quando seus pulmões estava quase estourando sentido necessidade de oxigênio ele emerge dá uma profunda respiração que alivia a falta de ar , ele olha ao redor e vê um céu azul olha então percebe seu barco ele estava virado , ele nada até o barco e o revira e sobe e desmaia. Depois de um tempo o jovem piloto acorda aliviada de ainda estar vivo e pensa – será que voltei para o meu mundo? – seu barco estava à deriva tinha perdido os remos e a vela, sua rede de pesca havia sumido, ele começava a temer por sua vida – será que depois de tudo que passei vou morrer aqui de fome e sede perdido nomeio do oceano, - ele se deita o sol queima sua pele, ele está exposto não tem como se defender do calor só resta mergulhar de vez em quando para aliviar o calor após dois dias no mar já sentido os efeitos da sede da inanição e da insolação ele escuta o barulho inconfundível de um avião ele dá um salto e olha e avista um aparelho, tinham aspecto estranho diferente de qualquer avião que Dom já tinham visto na vida, mais não importava ele queria ser salvo, ele pula e acena felizmente o piloto o avista e dar voltas em círculo tentando ver melhor quem estava ali , não demorou muito surge no horizonte um barco da guarda costeira que avisado pelo avião vem resgatar Dom, quando os marinheiros chegam encontram aquele homem magro, com o corpo todo queimado pelo sol , de barba e cabelo comprido um aspecto miserável.
Os marinheiros indagam -quem é você de onde você vem? – o pobre dom responde – meu nome e Dom Adams piloto da força areia do Estados Unidos lotado na vigésima companhia aérea em Fort Laudedale na Florida número de série 38 67 por favor me levem pra casa – e sem forças desabou no barco, quando acordou se viu cercado de cuidados , os paramédicos do barco tentavam socorre-lo cuidavam de suas queimaduras do sol já haviam banhado seu corpo com agua doce , dava agua para ele beber, se sentindo melhor ele indaga – vocês são americanos como eu? – sim claro amigo seja bem-vindo a América - graças a Deus estou de volta a meu mundo - os homens se olharam sem entender nada pensaram que devia ser algum delírio provocado pela traumática experiência no mar os marinheiros deram um leve tranquilizante a ele , e o deixaram descansando numa cama na cabine interior ,do barco . Depois de um tempo ele acorda e percebeu que ainda estava no barco da guarda costeira mais começa notar que aquele barco era diferente dos barcos que conhecia, até o cheiro era diferente os uniformes dos marinheiros eram estranhos ele via coisas naquele barco que ele não entendia viu numa mesa uma pequena maleta quando abriu havia uma tela e teclas com letras e números lembrando o teclado de uma máquina de escrever a tela emitia uma luz forte avistou uma televisão instalada na parede da cabine mais estava desligada ele não entendia o que era – o que e isso , nunca vi máquinas como essas - ouviu o som que vinha do rádio do barco que transmitia a programação daquele manhã ensolarada tocava um rap uma música tão estranha em nada parecida com velho Fox Trotem que ele estava habituado. Se sentindo melhor, Dom sobe uma escada vai para convés do barco os homens surpresos com a recuperação do estranho naufrago indagam - ei amigo já está recuperado então venham junte se a nos venham apreciar a vista e uma manhã de um lindo céu azul -está bem eu vou – respondeu Dom os homens tinha canecas e bebiam café e conversavam sobre amenidades um dos paramédicos que o socorreu indaga – como e seu nome mesmo? – Dom Adams senhor – agora que está melhor me diga de onde você veio como foi parar no meio do oceano – e uma longa história acho que você não vai acreditar quando eu contar mais me diga uma coisa onde estamos? ¬– bem já estamos perto do porto de Ney York já estamos vendo a cidade não e bonita amigo- ao ouvir o querido nome de sua cidade natal Dom deu um salto foi para amurada do barco teve uma grande surpresa Dom não reconhece a cidade era tão diferente da cidade onde ele nasce não parece em nada com sua New York dos anos 40, os arranha céus imensos os barcos os helicópteros os sons que vinham da cidade era tudo tão distinta, a única que ele reconheceu foi a estátua da liberdade sim era New York mais muito diferente então ele indaga - em que ano nos estamos? – o marinheiro surpreso respondeu - 2001 – como ? nao e possível qual a data exata? – bem e 11 de setembro de 2001 – Dom pensa – isso é impossível eu estou a 57 anos no futuro meus pais meus irmãos meu mundo não existem mais , em choque de olhos arregalados e lagrimejantes Dom olha a cidade imensa que brilhava ao sol nesse instante um ponto escuro surge no céu esse ponto logo toma a forma de um avião ele segue em direção a uma das torres gêmeas os olhos de Dom seguem o trajeto até o prédio de aparência tão esquisita e tão imenso ai ocorre o impacto, o piloto assisti atônito a explosão e a coluna de fumaça escura que se erguem nisso todos que estão no barco todos gritam de horror e medo e o rádio dá um alarme - atenção todos os barcos devem voltar a o porto aparentemente a cidade está sob ataque que Deus nos ajude – então Dom pensa - meu Deus em que mundo louco eu vim parar ? – ‘Dom Adams seja bem-vindo ao Século XXI.






 
ideraldoluis
Enviado por ideraldoluis em 20/11/2017
Alterado em 22/11/2017
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